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Servidores do Estado fazem carreata contra reforma da Previdência


12-08-2020 17:48 - Marcelo Fin - estadaomatogrosso

Os servidores públicos do Estado estão realizando uma segunda carreata contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2020, que detalha as mudanças da reforma da Previdência e que está tramitando na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Os manifestantes reclamam sobre possíveis prejuízos que a categoria poderá sofrer, como a ausência de regras de transição, que poderiam garantir aos servidores uma forma de amenizar os danos da proposta em sua integralidade.

A PEC prevê que os servidores que teriam que trabalhar por mais 4 anos, para conseguir a devida aposentadoria, terão que trabalhar por 8 anos para conquistar o direito.

O manifesto tem como principal objetivo pressionar os deputados estaduais, uma vez que nesta quarta-feira que está previsto para ser pautada a PEC.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Valdeir Pereira, acredita que essa nova regra pode trazer prejuízos sem tamanho aos servidores.

"Essa alteração, claro que criar um descontentamento e ao mesmo tempo um prejuízo, outro problema é em relação a fórmula de cálculo do benefício previdenciário, que ao governo considerar integralidade do período contributivo reduz, e muito, o valor das aposentadorias dos servidores", disse o presidente do Sintep-MT.

Valdeir também disse que outra questão que vem sendo “problematizada” pelo governo é o déficit da Previdência de Mato Grosso. Ele afirma que esse déficit não é verdadeiro, uma vez que os servidores sempre cumpriram com a questão da contribuição. Para ele, se há algum déficit da previdência, é em virtude de desvios que ocorreram ao longo desse período e também pela falta da contribuição do governo do estado.

"Ela só transfere aos servidores públicos a obrigatoriedade de pagar pelo chamado déficit da previdência. Em contrapartida, você não tem a participação efetiva do Estado para garantir uma aposentadoria justa e acesso as pensões como deveria", disse Valdeir.

*Sob orientação do jornalista Tarley Carvalho


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