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Caos na Saúde: Presidente do Sisma e Jurídico se reúne com servidores do Cridac


07-11-2013 17:20 - Jaqueline Siqueira

Alas inteiras interditadas, risco eminente de desabamento, estrutura comprometida, falta de material para trabalho, profissionais sem local para atendimento de pacientes, estes são alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos trabalhadores lotados no Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Correa (Cridac).

Os servidores são unanimes em afirmar que o caos é completo no Centro de Reabilitação e por isso pediram a presença tanto do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma) quanto da Assessoria Jurídica para respaldar as decisões e ações a serem empreendidas.

Estiveram presentes na unidade de reabilitação José Neto da Luz, membro do Conselho Fiscal do Sindicato, o advogado Fabiano, do Escritório de Advocacia BKXZ e a Assessoria de Imprensa do Sisma. Cerca de 30 servidores se reuniram com os representantes do Sindicato na busca de soluções para os problemas emergenciais encontrados na unidade.

Tanto na reunião ocorrida no dia 31 de outubro, quanto na realizada no dia 01 de novembro os servidores mantiveram o posicionamento manter o atendimento, mas com a certeza por parte da gestão da Saúde e do Governo de início das obras no Centro de Reabilitação e de assegurar condições dignas para o atendimento ao usuário do SUS.

A presidente do Sisma, Alzita Ormond ouviu os anseios dos servidores e informou que a situação é caótica está instaladas em todas as unidades do Estado. “Estivemos em Brasília representando Mato Grosso no lançamento da Campanha Nacional em Defesa do SUS Público de Qualidade e para Todos, ocorrida no dia 30 de novembro. Aproveitamos o momento para denunciar a precariedade nos serviços de saúde, a falta de gestor e por isso pedimos intervenção federal”, afirmou.

Os problemas na Saúde não são decorrentes da falta de recursos, e sim da morosidade e o excesso de burocracia, analisou Ormond. “Até o presente momento temos 21 ofícios encaminhados ao secretário de Estado de Saúde sem resposta. E até mesmo documentos enviados ao Ministério Público Estadual sem resposta. Vamos partir para outras esferas, Ministério Público da União, Tribunal de Contas da União, Ministério da Saúde... Iremos em busca inclusive das Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil, OPAS pois a situação requer ações emergenciais”, analisa.

Entre os problemas enfrentados pelos companheiros da saúde estão falta de medicamento que atinge toda a rede estadual, mas que compromete especialmente a Unidade III e o Ciaps Adauto Botelho que lidam com pacientes internados via judicial e com transtorno mental e dependência química, a falta de materiais, a estrutura comprometida. “Todas as nossas unidades estão com problemas, todas apresentam falta de insumos e materiais essenciais para o atendimento. Os atendimentos só não foram paralisados porque vocês, guerreiros do SUS, mantém, seja com aquisição individual ou coletiva, seja os parentes dos pacientes que realizam a aquisição de algum item, enfim, os problemas são graves e precisamos nos unir para fortalecer o movimento em prol da Saúde”, enfatizou

A presidente informa ainda que “o indicativo de greve na categoria foi decretado em Assembleia Geral em 2012. Uma nova Assembleia será convocada, seguindo os trâmites legais. Antes, porém, serão realizadas mobilizações nas unidades da Capital para fortalecer o movimento, e esperas que servidores estejam mais engajados e fortalecidos na luta”.
 
Veja as imagens captadas durante a visita da equipe do Sisma AQUI.


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