Sem condições dignas para atender os Usuários do SUS servidores do Cridac pedem Socorro
A falta de estrutura física, as interdições nas dependências do Centro de Reabilitação Integrado Dom Aquino Correa (Cridac) já não são novidades, porém a Secretaria de Estado de Saúde (Ses) e o Governo do Estado nada tem feito para reverter a situação.
Após o início das chuvas o que já era crítico, piorou. O Centro Médico foi atingido na queda de uma árvore e teve que ser interditado. Antes disso a Oficina Ortopédica também foi interditada por risco de desabamento. A estrutura do prédio que abriga o Centro de Reabilitação está em estado crítico, porém nos últimos dias a barbárie está instalada. Com a vinda dos médicos para o prédio central do Cridac foi desalojado a equipe da Fonoaudiologia, o efeito cascata acabou ocorrendo. Para abrigar os fonos, foi à vez da Nutrição "ceder" lugar. A ordem agora é "descobrir um santo e vestir outro".
O Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma) foi chamado ao local, e ouviu dos servidores aflitos narrativas de casos de assédio moral constante e problemas de saúde que tanto pacientes como servidores têm contraído com a falta de condições para o desempenho das atribuições e do tratamento. A presidente do Sisma, Alzita Ormond e a Assessoria Jurídica retornam hoje (01/11) ao Cridac para pontuar com servidores as medidas que serão tomadas em busca de soluções para o grave problema enfrentado na unidade.
Ormond salienta que por diversas vezes encaminhou documentos ao então gestor da Saúde, Mauri Rodrigues que foram ignorados.
A piscina continua fechada. O banheiro do atual "Centro Médico" serve agora como almoxarifado. A Oficina Ortopédica atualmente funciona num galpão insalubre, sem abafamento acústico sem equipamentos de segurança, cerca de 6 ventiladores são usados para amenizar o calor que é forte. Mas os ventiladores precisam ser desligados para que alguns maquinários sejam usados, como por exemplo, a lixadeira. A Comissão Local de Saúde do Trabalhador já informou a direção do Centro de Reabilitação da necessidade da aquisição de epi´s e da falta de condições de trabalho, o que foi ignorado e os servidores permanecem no local.
Durante a visita a Oficina Ortopédica a equipe foi informada que o banheiro do local é utilizado coletivamente por servidores, visitantes e usuários de ambos os sexos.
O barracão que abriga a Oficina Ortopédica fica na rua paralela ao Cridac, e oferece risco aos pacientes e servidores que necessitam se deslocar entre a Sede do Centro de Reabilitação e a Oficina, a calçada é elevada, muito estreita e não tem acessibilidade. O transito é intenso o que causa ainda mais temor, visto que é eminente o risco de acidentes.
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