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MT-Laboratório está envolto em insalubridade - ATUALIZADA


26-06-2012 18:21 - Ascom Sisma

Mofo, fiação exposta e péssimas condições salutares. Assim, a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma), Cida Rodrigues, encontrou, na última quinta (21), o local de trabalho dos servidores do MT-Laboratório, na capital. Cida foi ao local a pedido dos servidores e o que viu foi muito descaso não só com a saúde pública, mas também com a saúde dos funcionários do local.

Conforme relatos feitos a ela, todos os dias faltam água. Assim os servidores têm que se valer de baldes para dar descarga nos vasos sanitários e para lavar as mãos, coisa imprescindível num local que lida justamente com saúde. Falta água inclusive no setor de recolhimento de amostras de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids.

O duro para os servidores, conforme constatou a vice-presidente in loco, é que, enquanto falta água nas torneiras sobram vazamentos de canos em vários cantos da unidade. Isso acarreta em mofo acrescido de mau cheiro nas paredes e só aumenta o risco de curto-circuito com os diversos pontos de fiação expostas. A vice-presidente constatou um cano de ar-condicionado pingando em cima de uma rede elétrica. Esta semana mesmo, por conta de fato semelhante, ocorreu um pequeno incêndio na sala de Recursos Humanos do CERMAC, por conta de um curto-circuito justamente numa fiação solta.

Outro problema que tem tirado o sono dos servidores do MT-Laboratório é a aparição de baratas, morcegos e até escorpiões no local. Há também o fato de terem que trabalhar até 19h sendo que a internet só funciona até às 17h30. Dessa forma, fica impossível inserir no sistema os dados de coletas e resultados de exames.

Os servidores relataram ainda que os pacientes que precisam fazer Raio-X têm tido muita dificuldade. Isso porque a área de acesso à radiologia está sem acessibilidade por causa de entraves no caminho, o que impede que pessoas com problemas de locomoção consigam chegar lá sem ajuda de alguém. Um desses entraves é a falta de controle de acesso de veículos, sendo, portanto, possível que qualquer pessoa - mesmo as que não precisem ir aos setores de extrema importância, como a radiologia e de coleta de exames – pare nas vagas próximas a essas entradas dificultando ainda mais o acesso de quem precisa, como os que são amputados ou sofrem de obesidade mórbida, ficando, nesse último caso, impossível passar por entre os vãos dos carros estacionados.

Horário

Além de tudo isso há o fato de que o governo do Estado ainda não deu abertura para modificar o decreto 1103/2012, que modifica o horário do funcionalismo público em Cuiabá e Várzea Grande durante o período de obras da Copa de 2014. Com o decreto, os servidores que trabalhavam oito horas passaram a trabalhar seis, sem diminuição salarial e isso infringe o princípio da isonomia uma vez que os que já trabalhavam seis horas não tiveram o horário reduzido para quatro horas em meia nesse período, como havia sido prometido pela SAD na enquete realizada em março deste ano.

Encaminhamento

Na reunião entre a vice-presidente e os servidores ficou definido que haverá uma nova reunião na próxima quarta (27), às 13h30, no MT-Laboratório, onde a assessoria jurídica do Sisma estará presente para indicar quais encaminhamentos fazer ao Estado a fim de resolver essa situação.    

 

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