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Sisma/MT repudia declarações de economista contratado pela AMM e AL/MT


30-04-2013 15:31 - Ascom Sisma - Luana Soutos

“É inconcebível que o Governo do Estado diga que a maior parte da folha está sendo gasta com o pagamento de servidores”, diz, revoltada, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma/MT), Alzita Ormond. O Sindicato, junto ao Fórum Sindical, do qual faz parte, apresentou um ofício à Secretaria de Estado de Administração (SAD) na última semana, requerendo informações sobre a quantificação dos cargos e pagamento com salário de todos os cargos comissionados, especificando por órgão da Administração Direta e Indireta (autarquias, fundações, empresas públicas, entre outros).

Na próxima reunião com o secretário da pasta, Francisco Faiad, marcada para o dia 6 de maio, será entregue outro documento solicitando informações, também, sobre o valor pago às Organizações Sociais, contratadas para administrar hospitais públicos de Mato Grosso, que recebem recursos da fonte 134.

Esta briga teve início quando o economista Paulo Rabello de Castro, contratado pela Associação Mato-grossense de Municípios (AMM) e Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) para prestar consultoria na elaboração da chamada Lei da Eficiência Pública, apontou aumento de 14% da folha com gastos com efetivo, além de afirmar que 25% desta é direcionada para pagamentos de servidores aposentados e pensionistas, o que, segundo ele, deve gerar um déficit de R$ 450 milhões ao estado em 2013.

De acordo com Ormond, as entidades que formam o Fórum Sindical, que inclui o Sisma/MT, acreditam que os principais fatores que oneram a folha do estado são má gestão e gastos exacerbados com serviços terceirizados. “O Governo gasta 1 milhão e novecentos mil reais com empresa para serviços de jardinagem e dedetização, tem OSS que recebe mais de 2 milhões para administrar um hospital apenas, e ainda dizem que o principal gasto é com servidor?”, questiona.

A intenção das entidades é rebater as argumentações apresentadas pelo economista a partir da documentação apresentada pela SAD dos gatos com empresas privadas e Organizações Sociais na Saúde.
 


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