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CALAMIDADE: Sindicalistas reprovam administração estadual


19-02-2013 08:59 - Diário de Cuiabá

Líderes de vários sindicatos se reuniram ao deputado estadual Ademir Brunetto (PT), para rechaçar a administração do governo Silval Barbosa (PMDB). Revoltados pela falta de estrutura dentro das instituições, os representantes afirmaram que o Partido do movimento Democrático Brasileiro (PMDB) sempre fazem estragos em Mato Grosso e deixam o estado em calamidade.

A argumentação de todos os sindicalistas é que o Estado tem um grande orçamento, mas que nunca há dinheiro para investimento em estradas, saúde, o que resulta num desgaste da máquina pública. Os órgãos estariam ainda sucateados e sem instrumentos de fiscalização, já que servidores além de não terem condições de trabalho, não têm instrumento para fiscalizações.

O Instituto de Defesa Agropecuário do Estado (Indea) lembrou que quando o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) era governador, também causou transtornos para diversos setores da administração pública, assim como ocorre agora com Silval. “O PMDB quando assume acaba com o Estado. O Bezerra já fez isso e agora o Silval”, reiterou.

O presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil (Siagespoc), Aníbal Marcondes, chegou a mencionar o ex-governador Blairo Maggi (PR) como precursor da debilitação do Estado. “Blairo acabou com Mato Grosso e hoje está como herói. Mato Grosso não vai ter tempo hábil para ter policiamento em 2014, aí vão pedir a Força Nacional para tapar buraco”, destacou.

A presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Sinetran), Veneranda Acosta, questionou a falta de recursos para melhorias da autarquia, com a alta arrecadação do órgão, por volta de R$ 1 milhão por dia. Os núcleos sistêmicos e a Conta Única, que centralizam toda a administração, também foram criticados.

A política fiscal do Estado e a sempre comentada Organização Social de Saúde (OSS), que administram a Saúde no interior, também foram recriminadas e tidas como modelos falidos que não fornecem suporte. ”Nenhum Estado tem a política fiscal de Mato Grosso. Nossa arrecadação está sendo feita para atender minimamente aos setores”, destacaram os sindicalistas.(PV)
 


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