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DROGAS: 43 têm pais dependentes químicos


18-02-2013 09:41 - Diário de Cuiabá

Atualmente, do total de 799 crianças ou adolescentes acolhidos nas instituições ou abrigos existentes no Estado, 43 se devem ao fato do responsável ser dependente químico ou alcoólatra. Os dados são da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja).

“A maioria dessas mulheres drogaditas vive na rua. Tem família, mas moram na rua. Na hora do parto, geralmente, elas são levadas para o Santa Helena e, quando os bebês nascem, elas rejeitam o filho, que é encaminhado para o Lar da Criança (em Cuiabá)”, informou a juíza Gleide Bispo, da 1ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá.

A partir daí, explica Gleide Bispo, começa a busca por alguém da família que queira ficar com a criança. “Essa busca demora dois anos. É uma procura bastante extensa por avós, bisavós, tios”, destacou.

Normalmente, conforme a juíza, a família fica com a criança. Mas, antes é feito um estudo psicossocial e visitas domiciliares para certificar se a pessoa tem condições de cuidar. “Depois de esgotadas todas as possibilidades é que o Ministério Público vai propor a destituição do poder familiar”, disse.

Quando não há interesse por parte de nenhum familiar há o encaminhamento para adoção. Porém, Gleide Bispo destaca que é muito comum esses meninos e meninas apresentam problemas neurológicos, fator que dificulta o processo. “É um problema social que enfrentamos gravíssimo”, frisou. (JD)  


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