Mauri assume Saúde para ´ajustes´; e não fala de ex-gestores por causa de ´polêmica´

Depois de ter seu nome confirmado pelo governador Silval Barbosa (PMDB), e apreciado por toda a cúpula do Partido Progressista (PP), o ex-secretário de saúde de Sinop e atual titular da pasta no Estado, Mauri Rodrigues Lima (PP) afirmou que em gestões anteriores, de Vander Fernandes e Pedro Henry, a secretaria passou por processos importantes, mas se limitou a dizer que “falar deles é sempre polêmico”.

No entanto, assegurou que neste período a população recebeu mais atendimento. “Foi uma boa gestão e agora é preciso novos ajustes. Os ex-secretários tiveram modelos de gestão. Cada um impõe o seu jeito que hoje precisa ser reavaliado”, aponta.

Questionado sobre a situação em que encontrou o caixa da secretaria, Mauri informou que os restos a pagar existem e são referentes a compromissos previamente assumidos. No entanto, ainda não tem informações sobre valores.

“Vamos fazer um levantamento este mês, pois a secretaria não tem como parar para tomar pé da situação. Estamos analisando e o carro está andando”, afirma.

CONTAS DA SECRETARIA

As contas da SES DE 2011 foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), na época do ex-secretário Vander. Mesmo com o mal estar, Mauri garante que “não tem dificuldades com TCE e já estEve em contato com eles a nível municipal e agora estadual”, afirma.

Para este ano, o secretário pretende regularizar os problemas do repasse para os municípios do interior, ajustar a distribuição de medicamentos na farmácia de Alto Custo. Além disso, anseia reunir com presidentes dos consórcios a fim de trazer especialistas para os hospitais regionais.

“Estamos fazendo avaliações e mobilizando uma força tarefa. O Estado entrará em uma nova discussão na área da saúde”, enfatiza.

Além disso, pretende-se revisar e acompanhar os contratos das Organizações Sociais da Saúde (OSS) para garantia de melhor atendimento.

Sobre irregularidades referentes ao MT Saúde, o secretário afirmou não estar a par, ainda, da situação, mas afiançou que o assunto é tratado como deve pela Secretaria de Administração (SAD).

“Vamos respeitar o que já funciona e fazer ajustes os ajustes necessários. Atendimento ao paciente é obrigação de todos”, finaliza.