O presidente do SISMA MT, Carlos Mesquita, realizou hoje (8), diversas visitas à gabinetes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para tratar de assuntos relevantes à pauta da categoria. A principal, e mais urgente, é a questão da Recomposição Geral Anual (RGA) dos servidores públicos estaduais. Dos encontros de hoje, o líder sindical ouviu do atual presidente da ALMT, Eduardo Botelho (União), que a Casa fará uma sessão extraordinária para votar o índice do RGA. Conforme ele, a sessão está alinhada com o governo do Estado e com os colegas parlamentares.
Questionado, Botelho acredita que ainda há tempo, após a votação do índice, para que a RGA possa recompor salários já na folha de janeiro, cuja previsão – conforme calendário de pagamentos anunciado pelo governo do estado – será quitada no dia 30 de janeiro.
Mesquita frisa que esse é um momento de fazer pressão, para que a RGA seja de fato uma recomposição do poder de compra do servidor público estadual. “Temos de mobilizar a categoria, mobilizar o funcionalismo público em geral. Temos um poder de compra corroído, uma defasagem próxima de 20%. Sabemos que ela não será reposta de uma vez, no entanto, temos de nos manter na luta, reivindicando direitos. Essa gestão do SISMA MT está atuando em todas as frentes para garantia de direitos desde que assumiu, há pouco mais de um ano. Não há uma visita que eu faça, que a nossa diretoria faça, que não tenha como objetivo o fortalecimento, a valorização e reconhecimento da nossa categoria”, pontuou.
Ele lembra que a proposta inicial do governo é de 4,1% de recomposição, mas todos sabem que o percentual é insuficiente. “É preciso uma reposição de 100% da inflação de 2024, que em breve será anunciada pelo IBGE”.
FOTO: ALMT