Deputados Estaduais adiam novamente votação do PLC 56 – O PLC da Escravidão da Saúde

Com a participação de servidores da saúde e de outras categorias, os deputados estaduais acabaram não votando o PLC 56 - conhecido como "PLC da Escravidão da Saúde", que prevê o aumento em 25% da carga horária dos servidores do SUS, sem diálogo com o sindicato, sem previsão de aumentar a remuneração e com possibilidade real de prejuízo à qualidade do atendimento à população.

A justificativa do adiamento foi que havia 38 vetos do governo para serem votados e o líder do governo deputado Dilmar Dal Bosco pediu a supressão da pauta, conforme normativa do regimento.

Para não haver desgaste para os servidores e por causa dos 38 vetos que devem ser votados ainda hoje, o deputado Lúdio Cabral pediu à mesa diretora que reagendasse a pauta do PLC 56 para dia 13 de dezembro, na próxima sessão da casa de leis e última do exercício de 2023, antes do recesso de final de ano.

O presidente do SISMA, Carlos Mesquita, agradece a vinda dos servidores do interior e da capital, que compareceram à ALMT para lutar com o sindicato contra o PLC 56/2023 e pede que no dia 13, próxima quarta-feira, a categoria se mobilize novamente para tentar evitar a aprovação em segunda votação desse projeto que tira o direito dos servidores da saúde e os coloca em regime de  escravidão e exaustão.

“Continuaremos mobilizados! E peço que a categoria nos ajude, conversando com seus vereadores e suas bases para que orientem seus deputados da região e os sensibilizem a votar NÃO ao PLC 56/23. É previsto em lei o descanso necessário para manter a concentração e a saúde física e mental dos trabalhadores. A população será a maior prejudicada, com possível queda na qualidade do atendimento a ela. Um erro na saúde pode causar a morte de alguém”, enfatiza Mesquita.

A próxima sessão será dia 13 de dezembro, quarta-feira, às 9h na ALMT. A mobilização não pode parar! O SISMA/MT conta com os servidores do SUS para lutar contra o PLC da Escravidão da Saúde!