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SISMA/MT elabora Carta-Manifesto com as principais reivindicações dos trabalhadores da saúde pública


19-07-2023 19:11 - ASSESSORIA SISMA/MT




Dois importantes assuntos foram debatidos pelos participantes do 1º Seminário – “Valorização do trabalhador e desprecarização do trabalho: perspectivas atuais”. Além de várias discussões, o seminário foi encerrado com elaboração de uma Carta-Manifesto é um resumo estratégico sobre as necessidades dos profissionais, incluindo a saúde mental, entre outras pautas importantes para a categoria.

A carta será enviada a todos órgãos ligados ao setor da saúde pública nas três esferas - municípios estados e União - como forma de documentar o que foi discutido e sugerido pelos trabalhadores da saúde pública.

As atividades do último dia (14) começaram animadas com a apresentação cultural do grupo de dança Lambadeiros de Elite, um momento de descontração antes de iniciar as principais pautas finais. A questão das privatizações que vem ocorrendo em todo o País, inclusive no setor da saúde pública, ganhou destaque nas discussões.

O movimento da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde foi explicado pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, que dividiu o assunto com a Drª Maria Valéria Costa Correa. A apresentação impressa da entidade mostra que a Frente, criada em 2010, se consolida como um potente instrumento de articulações das lutas de resistência contra os processos de mercantilização e a privatização da saúde. O Objetivo do movimento é a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), afirmando que deve ser público, estatal, gratuito, universal, laico e popular. A intenção é de provocar o comprometimento dos profissionais da saúde na luta contra a privatização.

Também palestrou a assistente social, Elaine Juger Palaez, do Conselho Nacional de Saúde, com o tema ‘O protagonismo dos profissionais da saúde’, lembrando a dedicação nos dias de maior aflição da população, o que torna necessário um estudo mais profundo sobre as atividades desafiadoras dos trabalhadores desse setor que podem implicar diretamente na sua vida pessoal, e que se faz necessária uma pesquisa que revele o perfil dos trabalhadores.

O seminário do SISMA/MT se encerrou com uma forte mensagem, manifestando a necessidade da participação de representantes de outros sindicatos, como forma de fortalecimento dos movimentos sindicais para assegurar os diretos do servidor público em geral. Outras entidades também se fizeram presentes, como a Associação de Portadores de Doenças Raras, revelando que Mato Grosso é o único estado brasileiro que não oferta um ambulatório para atendimento a pacientes com esta especificidade, e que hoje conta com a  ajuda do SISMA/MT.

Ao final desse evento uma junta de profissionais redigiu a Carta-Manifesto dos Trabalhadores do SUS, filiados ao SISMA/MT. O documento afiança publicamente a importância da Luta em defesa do SUS, como política pública de Estado do Brasil. Também ressalta o risco da investida do capital especulativo, em busca do Estado mínimo. Convida ainda a fazer a reflexão sobre ‘a prática da precarização do trabalho que carrega consigo o assédio o absenteísmo’. 


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