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Servidores analisam propostas e não descartam paralisação


18-01-2013 11:23 - Diário de Cuiabá

Servidores das áreas de Saúde e Educação de Várzea Grande reclamam da infraestrutura precária e dos salários atrasados. Ambas categorias ameaçam fazer uma paralisação até que as condições sejam normalizadas. Vale lembrar que os médicos do município já estão em greve há sete meses.

Os funcionários da Saúde vão se reunir com representantes da prefeitura hoje para discutir a situação. Na manhã de ontem, foi a vez dos professores e demais servidores da Educação. No encontro, a proposta da administração foi de utilizar os recursos de janeiro para quitar as folhas de 2011.

A categoria vai realizar uma assembleia no próximo dia 25 para decidir se aceita a solução ou se nem inicia o ano letivo. Caso os educadores aceitem a proposta, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, subsede Várzea Grande, (Sintep-VG), Gilmar Soares, diz que outro problema se instalará, pois os salários de janeiro só serão pagos em fevereiro e assim por diante.

Soares relata ainda que os problemas vão além do salário. “A educação no município está dramática. Nas escolas falta infraestrutura, cozinhas adequadas e até salas de aula. Sem contar que estão sendo assaltadas porque a prefeitura mandou os zeladores embora para poder reduzir custo”.

Os profissionais da Saúde também vão deliberar nos próximos dias se aceitam as propostas da prefeitura ou se entram em greve, seguindo os médicos. Além dos atrasos e perdas salariais, os trabalhadores ainda não receberam o décimo terceiro salário referente a 2011. (GN)
 


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