Muita gente do primeiro escalão do Palácio Paiaguás não entende o porquê de o Partido Progressista continuar a ocupar a Secretaria de Saúde. Depois que o deputado federal Pedro Henry, maior líder da sigla, caiu em desgraça, ao ser condenado a mais de sete anos de prisão por causa de sua participação no Esquema do Mensalão, a sigla definhou - inclusive do ponto de vista moral. O mais razoável seria o governo acomodar a sigla em cargos de menor relevância.
Fugindo dessa lógica, porém, o governador Silval Barbosa (PMDB) praticamente bateu o martelo: o PP continuará no comando da pasta. O médico Marcelo Sandrin já poderia, inclusive, comprar o terno novo para a posse.