Saúde desclassifica entidades

Foram consideradas inabilitadas as duas Organizações Sociais de Saúde (OSS) que participaram do chamamento público para administração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) e Instituto de Desenvolvimento Estratégico de Assistência Integral à Saúde (Ideais) não passaram na primeira etapa de seleção, mas ainda podem recorrer.

Para membros do Comitê em Defesa da Saúde Pública, o resultado é mais um alerta contra a implantação das OSSs no Estado. “Se essas empresas não têm capacidade para apresentar a documentação necessária, imagina para administrar o Samu”, reclama o delegado sindical do Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde (Sisma), Otto Ten Caten.

Integrantes do Comitê acompanharam a abertura dos envelopes, mas foram impedidos de expor faixas de protesto. Eles afirmam que o serviço público saúde tem sido sucateado propositalmente para justificar a contração de OSS.

Em relação ao caso do Samu, especificamente, dizem que a licitação tem “cartas marcadas”. O INDSH, que já administra unidades no Estado, como o Hospital Regional de Sorriso, teria sido escolhido o vencedor antes mesmo do fim do certame, conforme o Comitê.

Para a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a acusação é leviana a e precipitada. Segundo a pasta, as duas empresas terão prazo de oito dias para apresentar seus recursos. Enquanto isso, o processo de escolha segue as etapas pré-estabelecidas normalmente. A previsão é que a administradora do Samu seja conhecida no dia 5 de fevereiro. (LN)