Diretores do Sindicato dos Servidores da Saúde do Estado de Mato Grosso (SISMA/MT) aproveitaram a presença do Governador, Mauro Mendes e do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, durante a inauguração da ampliação da Central de Imunobiológicos de Mato Grosso e manifestaram indignação contra atitudes e postura do Governo do Estado. O movimento aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 14, em frente à sede do Sindicato e da Central de Imunobiológicos.
O objetivo era chamar atenção do Governador para as lutas da categoria, tais como, Recomposição Geral Anual (RGA), Concurso Público, Condições Precárias de Trabalho, Isenção da Alíquota da Previdência para doenças graves e incapacitantes e entre outros assuntos correlatos, visto que não está havendo diálogo por parte do governo do estado, em especial da Secretaria de Estado de Saúde SES/MT.
“Nós não protestamos contra obras que visem melhoria na saúde pública do Estado de MT, muito pelo contrário estamos reivindicando melhoria para nossa categoria, que está há 20 anos sem concurso público, vínculos precários de trabalho, teto caindo na cabeça dos nossos servidores com risco de incêndio, veículos sucateados e entre outras instabilidades, sem que os profissionais possam terem direito a um descanso digno, sem falar que o Governador não é capaz de nos pagar o que é devido por Lei, o RGA, que não é aumento e sim um recomposição salarial, sendo assim não é possível assistir passivamente uma reforma milionária dessa. O que nós queremos nesse momento é estabelecer um diálogo institucional com o governo do Estado pedindo que seja feito justiça para uma categoria que trabalhou incansavelmente nesta pandemia salvando vidas. Estamos pleiteando mais que aplausos, merecemos reconhecimentos efetivos da gestão do Estado. O SISMA trabalha constantemente na defesa dos direitos dos servidores da saúde”. Explicou a presidente do Sindicato, Carmen Machado.
O governador, Mauro Mendes, ao ser questionado sobre a falta de diálogo com os servidores da saúde respondeu que não pode atender todo mundo. “Se eu for atender a todos eu serei o pior governador da história. O fato de colocarem uma faixa na rua não significa que é verdade. Eu como governador tenho mais atribuições. Primeiro tem que passar pelas instâncias, Secretaria de Saúde e Secretaria de Estado e Planejamento (SEPLAG) é assim que funciona. Não vou conseguir agradar 100% das pessoas”, respondeu.
A pedido do Governador uma equipe de policiais militares tentou calar o direito de liberdade de expressão, uma vez que a manifestação era de forma passiva e dentro do espaço do Sindicato.
Em contrapartida a presidente do SISMA/MT disponibilizou um documento na qual consta todas as solicitações feitas ao Governo e que até o presente momento não obteve nenhum retorno. “O governador não pode alegar falta de tentativa de diálogo, uma vez que nós temos provas inequívocas dos inúmeros ofícios enviados para SES, SEPLAG e inclusive para a própria Casa Civil solicitando ou melhor ‘implorando’ um diálogo institucional”
Confira na integra as solicitações, por meio de ofícios
Consignamos alguns ofícios protocolizados em momentos anteriores e, que até a presente data estão pendentes de resposta, quais sejam: