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Mato Grosso está entre os que receberam menos verbas para prevenção e resposta a desastres


10-01-2013 13:41 - Olhar Direto

 Mato Grosso está entre os cinco estados brasileiros que receberam menos verbas para prevenção e resposta a desastres em 2012: R$ 10.709.311,65. Na sequência, aparecem Pará (R$ 9,1 milhões), Rondônia (R$ 7 milhões), Tocantins (R$ 2,9 milhões) e Amapá (R$ 1,1 milhão), segundo levantamento da associação Contas Abertas. O vizinho Mato Grosso do Sul recebeu R$ 30,6 milhões.

Os estados do Rio de Janeiro e Pernambuco lideram a lista dos beneficiários. Juntos, os estados somaram R$ 416,3 milhões, 20% do total de R$ 2,1 bilhões destinados ao setor ao longo do ano passado. Os recursos são provenientes dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Educação, de Minas e Energia, da Defesa, da Integração Nacional e da Cidades.

O levantamento da entidade considerou recursos de quatro programas do governo federal referentes à “gestão de risco e resposta a desastres”, “prevenção e preparação para desastres”, “resposta aos desastres e reconstrução” e “drenagem urbana e controle de erosão marítima e fluvial”.

De acordo com o levantamento, o campeão dos investimentos foi o Rio de Janeiro, que recebeu R$ 242,9 milhões. Nos últimos três anos, enchentes e deslizamentos de terra mataram mais de 1.200 pessoas no estado, especialmente em cidades da região serrana.

Já Pernambuco recebeu R$ 173,3 milhões. O último grande problema com enchentes registrado pelo estado ocorreu em 2010, quando 20 pessoas morreram e mais de 80 mil precisaram deixar suas casas. A chuva afetou 68 municípios. De lá para cá, o estado nordestino tem figurado entre os estados que mais recebem recursos para prevenção e resposta a desastres.

O estado de São Paulo ocupa a terceira colocação no ranking, pois recebeu R$ 166,9 milhões para ações de prevenção e resposta a desastres. As quantias por unidade da federação, segundo a Contas Abertas, desconsideram o montante gasto por meio do “cartão de pagamento de Defesa Civil”, que é repassado pela Caixa Econômica Federal. Ainda conforme a entidade, os quatro programas utilizados no levantamento tinham R$ 5,7 bilhões orçados para 2012, mas apenas R$ 2,1 bilhões (37%) foram desembolsados.


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