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Secretário não vê problema no uso do anestésico


09-01-2013 18:21 - Turma do Epa

O novo secretário de Saúde de Cuiabá Kamil Fares, falou sobre a polêmica que envolve a compra de um lote de “propofol” – substância anestésica para cirurgias – adquirida pela Prefeitura de Cuiabá, na gestão de Chico Galindo (PTB), pelo sobrinho Lamartine Godoy. Segundo Kamil, não há risco no uso deste medicamento caso o uso seja autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária –Anvisa e dependendo da dosagem que o médico anestesista usará para cada paciente.

Kamil explicou que a variação dependeria da dosagem – em um produto de fabricação brasileira caso a dosagem seja de 100 mg o produto importado da Coréia do Sul, fabricado pelo Laboratório Dong Kook Pharm Co Ltd de Chong Gheong Book – Do – Coréia do Sul, pode ser aplicado em um paciente com duas dosagem de 50 mg. “ Neste caso verificaremos se o valor de compras compensou ou não, a compra destes produtos, mas afirmar se é de qualidade ou não, não dá pra saber ainda”, disse o secretário, prometendo que verificará o lote discriminado pelos médicos anestesistas.

Riscos no uso do anestésico

Os pacientes devem ser constantemente monitorados em seus sinais vitais com a equipe de anestesia preparada para intervenção. Depois da conclusão da cirurgia e encaminhamento do paciente à sala de recuperação, há que se manter os pacientes sob atenção de forma a assegurar a completa recuperação da anestesia geral.

O propofol exige cuidados na definição da dosagem e o monitoramento visa preservar os sinais vitais devido a efeitos colaterais do anestésico que é metabolizado de forma diferente e conforme o estado orgânico do paciente.

Daí a necessidade de inferência constante sob a capacidade de metabolização do propofol principalmente quando utilizado em pacientes com insufiência cardíaca, respiratória, renal ou hepática, órgãos envolvidos na decomposição do produto.

A diluição do propofol em pacientes hipovolêmicos e debilitados é mais arriscada pela dificuldade de se identificar a titulação adequada da substância até esta configurar o “ponto ótimo” da anestesia. 


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