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Desafio contra o crack no Estado é avançar na política de base


07-01-2013 11:08 - Hiper Notícias

Pouco mais de um ano do programa “Crack é possível vencer” ser lançado, em 7 de dezembro de 2011, o grande desafio é avançar na política de base dentro dos municípios que mais sofrem com o problema em Mato Grosso.

A dificuldade em nível nacional é que ainda há uma tímida evolução da política de combate nos municípios. Um exemplo é a pouca existência do Conselho Municipal Antidrogas (Comad) – um órgão colegiado de caráter consultivo, articulador e que tem o papel de coordenar o desenvolvimento e estimular a participação dos movimentos comunitários no combate às drogas.

Em Mato Grosso, o Comad existem em 30 dos 141 municípios existentes no Estado, de acordo com dados do coordenador da Política de Enfrentamento às Drogas Genilton Adenaldo Nogueira.

O coordenador afirmou que dos R$ 26.892 milhões que serão investidos pelo Ministério da Saúde até 2014 para o programa contra o crack, Mato Grosso ainda não recebeu nenhum centavo. “Todo o recurso que trabalhamos foi do Estado”, disse Nogueira sem citar o valor empregado na política antidrogas.

Em 2012, o Estado realizou 16 Fóruns, sendo um em nível estadual e o restante dos encontros foram regionais.

NO BRASIL

Em recente pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios sobre a circulação de drogas pelo país, mostrou que o crack é o grande problema porque afeta com muita rapidez o sistema nervoso do usuário, que o torna dependente com facilidade.

Dos 5.563 municípios existente no Brasil, pelo menos 4.907 foram pesquisados recentemente para saber como está a situação das drogas. Do total de cidades abordadas, 89,7% afirmam sofrer com problemas da circulação de drogas.
E de todos os municípios pesquisados apenas 650 existem o do Conselho Municipal Antidrogas (Comad), isso quer dizer que somente 13,2% dos municípios pesquisados possuem esse conselho. 


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