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IPAS é desclassificado para gerir hospital em MT


01-01-2013 18:06 - Mato Grosso Notícias

O Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde (IPAS) foi desclassificado na segunda etapa do Chamamento Público, que visa contratar instituições sem fins lucrativos para gerenciar, operacionalizar e executar ações e serviços de saúde no Hospital Regional de Colíder.

O IPAS instituto havia sido habilitado na primeira fase, mas não conseguiu ter a proposta de trabalho aprovada pela secretaria de Estado de Saúde (SES). Conforme o Mato Grosso Noticias apurou, um novo certame deve ser aberto para definir uma nova gestão para a unidade hospitalar.

Atualmente é o próprio IPAS que administra o hospital, tendo sido contratado em abril passado de forma emergencial, após a rescisão feita entre a SES e o Instituto Fibra – que gerenciava a unidade e hoje está sendo investigada por conta de indícios de irregularidades que apontam um rombo de aproximadamente R$ 1 milhão.

O distrato com o instituto ocorreu por conta do descumprimento do edital, que exigia a abertura de uma conta única, a fim de receber os repasses do Governo, o que não ocorreu, resultando no desligamento da OSS.

Os problemas na unidade de Colíder, porém, começaram bem antes, logo na entrada da OSS e mostraram sua gravidade nos meses seguintes, com atraso de salários e falta de medicamentos nos hospitais, que revelaram a possibilidade de que teria ocorrido desvio do dinheiro repassado pelo Executivo Estadual.

Pagamentos irregulares

No mês passado, o conselheiro substituto do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Luiz Henrique Lima, revelou que o Governo do Estado pagou mais de R$ 10 milhões as Organizações Sociais de Saúde (OSS), sem a devida a prestação dos serviços para que foram contratadas. No entanto, ele destacou que não há elementos para quantificar o dano ao erário.

Dentre os valores pagos ilegalmente foram citados no relatório do Ministério Público de Contas (MPC): R$ 5,4 milhões ao Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde (IPAS) – que administra várias OSS em algumas cidades do Estado; R$ 3,2 milhões pagos a Associação da Congregação de Santa Catarina que atua no Hospital de Cáceres.

Além de R$ 3 milhões teriam sido pagos a Sociedade Beneficente São Camilo que administra a unidade de Rondonópolis – sem a devida prestação dos serviços.

Tomada de contas

Após julgar irregulares as contas da secretaria de Saúde, o TCE decidiu pela abertura de tomada de contas visando uma auditoria mais apurada sobre o caso. Ele lembrou ainda que o Estado não atrasa os pagamentos as OSS.
 


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