O Sindicato dos Servidores
Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (SISMA/MT) convoca os filiados para
um movimento virtual, na próxima segunda-feira (14). O objetivo é pressionar os parlamentares para
que aprovem em segunda votação, a margem de desconto da contribuição
previdenciária dos aposentados e pensionistas. A proposta é que isenção seja
igual à aplicada pelo INSS, e com isso, reverter os prejuízos causados pela
primeira etapa da Reforma da Previdência.
O Projeto de Lei Complementar nº
036/2020, foi aprovado em primeira votação, em setembro. Ao todo, 13 deputados
votaram favoráveis à proposta, são eles: Lúdio Cabral, Valdir Barranco (PT),
Paulo Araújo (PP), Thiago Silva (MDB), Ulysses Moraes (PSL), Wilson Santos
(PSDB), Delegado Claudinei (PSL), Elizeu Nascimento (DC), João Batista (Pros),
Allan Kardec (PDT), Faissal Calil (PV), Max Russi (PSB) e Silvio Fávero (PSL).
A presidente do SISMA/MT Carmen
Machado pede que os filiados liguem, enviem mensagens por aplicativo, redes
sociais e e-mail aos deputados. “Neste momento de pandemia, precisamos utilizar
as ferramentas que demonstrem a nossa posição, união e resistência, em defender
os nossos direitos, e ao mesmo tempo, preservando a saúde dos nossos filiados,
e da população em geral.”, comenta a presidente.
Reforma
A Lei Complementar nº 654/2020,
que rege sobre a Reforma da Previdência do Governo do Estado, foi aprovada em
fevereiro e entrou em vigor em junho de 2020. Ela alterou a margem de isenção
para a contribuição por parte dos inativos, e é isso que o projeto pretende
reverter.
Antes da Reforma, os aposentados
e pensionistas do Governo do Estado que recebiam até R$ 6.101,00 (teto do
INSS), estavam isentos da contribuição, e os que ganhavam mais do que isso,
contribuíam, apenas com o excedente. Com a Reforma, a margem de isenção passou
a ser R$ 3 mil. Além da margem, com a Reforma, o percentual de contribuição
para os aposentados e pensionistas do Governo do Estado, aumentou de 11% para
14%, cobrados de forma linear.