O Sindicato
dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso SISMA-MT torna
público o seu repúdio em relação às falas e ações da APROSOJA que representa os
“Barões” do Agro, que em campanha midiática e difamatória com informações
totalmente enganosas sobre os servidores públicos a fim de continuar se
beneficiando de isenções e incentivos fiscais ao custo do dinheiro do
contribuinte (nele inseridos os tributos pagos por servidores públicos!)
enganando a população com discursos de austeridade e diminuição da máquina
pública para auferir maiores vantagens a seus já abastados representados.
Trata-se de uma representação de
barões que cresceram à custa do dinheiro público protegido por leis (Kandir e
FETHAB – que só atendem aos interesses de produtores) já arcaicas cuja
validade, inicialmente elaborada para desenvolvimento de um polo de produção,
já se tornou desnecessária e abusiva levando hoje o Estado e a população a
arcarem com bilhões de reais para sustentar um sistema que em nada agrega à
sociedade, pois trabalha com o fim exportador não contribuindo com a geração de
emprego e renda, além de prejudicar o abastecimento interno do País auxiliando
no desabastecimento de produtos essenciais à alimentação da população e também
colaborando com a degradação desenfreada do meio ambiente.
É
notório e de conhecimento geral que os pequenos produtores são os responsáveis
pela maior fatia de produção para consumo interno e esses não são valorizados
pelo poder público e também estão sendo perseguidos pelos latifundiários que
compõe esse sistema espúrio que contribui para o esfacelamento do tecido social
e das políticas públicas que atendem as camadas da população que mais
necessitam do apoio Estatal e, atualmente estão desassistidas pelo poder
público devido à fome e pressão feroz desses por mais recursos públicos que são
retirados da saúde, educação, segurança e demais áreas necessárias para o
desenvolvimento do bem estar do cidadão.
São oito bilhões em recursos
(entre isenções e incentivos fiscais) a disposição dos representados dessa
instituição e devido a esse valor exorbitante manipulam informações, pagam o
sistema midiático para jogar a população contra aqueles que estão na linha de
frente atendendo a população com o intuito de fragilizar o sistema público
enaltecendo a Reforma Administrativa para que seus financiados (políticos
carreiristas e de interesses escusos) possam tornar o sistema público um cabide
de empregos, cujo trabalho será precarizado ainda mais, pois iremos retroceder
aos anos oitenta com a entrada no serviço público por indicações e
apadrinhamentos para que ações duvidosas sejam desenvolvidas e efetivadas sem o
questionamento daqueles que possuem estabilidade e podem questionar e denunciar
os desvios legais de gestores que lá estão para atender ordens e interesses
desse mercado lucrativo em detrimento dos reais interesses da população.
O discurso de austeridade e da
necessidade de enxugamento da máquina visa manter isenções, manter os bilhões
que os tornaram ricos através da miséria da sociedade e do sistema escravagista
imposto na cobrança e desvio de finalidade do imposto arrecadado da população.
Para aqueles que ainda têm
dúvidas basta uma breve pesquisa na internet sobre comparação da geração de
emprego pelo agronegócio e a geração de emprego fomentada por pequenos
produtores e comerciantes que perceberão o fake News implantado no discurso do
atual governo federal e estadual, pois esses latifundiários em nada contribuem
para melhoria na geração de emprego e renda no País tratando o dinheiro público
como parte de seus negócios empresariais não sobrevivendo sem sugar o dinheiro
do contribuinte. São grandes financiadores de campanha para terem suas
marionetes dentro do sistema político econômico e manterem benesses e o
financiamento Estatal.
O discurso da máquina pesada não
se sustenta quando é pesquisado o percentual de trabalhadores públicos que
representam apenas 12% da população brasileira em um País continental, número
esse muito inferior ao de vários países do terceiro mundo ou de ponta
economicamente, porém enxugando a máquina pública e diminuindo os gastos com a
própria população em serviços que devem ser ofertados à sociedade com qualidade
e mão de obra qualificada para o atendimento, visam sobrar ainda mais recursos
(do já escasso financiamento público para áreas essenciais e sociais) para
saciar sua fome de poder, influencia para lobbys e dinheiro para seus já
abastados bolsos.
Enfim a campanha de ataque
perseguição e difamação a servidores e ao serviço público visa aos interesses
escusos e pessoais e não ao bem da sociedade, têm o objetivo de manter e
ampliar suas benesses ao custo da escravidão e da miséria do trabalhador
público brasileiro e da população como um todo, que hoje está sentindo o
reflexo dos interesses dessa classe com a alta nos preços de diversos produtos
da cesta básica e sentirão ainda mais se não nos unirmos na luta contra a agro
exploração do trabalhador brasileiro, só a união da população como um todo
poderá frear a fome ávida por exploração cada dia maior do setor que equilibra
a balança comercial para lucro próprio e mantém o sistema financiador de
candidaturas políticas para manutenção e ampliação dos poucos bilionários que
crescem com o dinheiro do contribuinte.
Estamos atentos e não iremos
admitir o descaso e a difamação efetuada para defesa de interesses pessoais, a
sociedade será informada a cada ação mal intencionada de gestores ligados ao
sistema agro explorador e dos megaempresários envolvidos o desmonte do Estado
propagando fake News objetivando maiores lucros em cima do suor e trabalho
daqueles que realmente produzem para o crescimento e qualidade de vida da
população brasileira.