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Entre 140 milhões e 180 milhões de pessoas vivem com alguma deficiência nas Américas


06-12-2012 18:39 -

 Cerca de 15% da população mundial - ou 1 bilhão de pessoas - vive com alguma deficiência, de acordo com o Relatório Mundial sobre Deficiência da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado em 2011. Nas Américas, esse grupo é estimado entre 140 milhões e 180 milhões de pessoas que enfrentam diariamente obstáculos que afetam sua saúde, acessibilidade e participação na sociedade.


No âmbito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3/12), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) lembrou que a prevalência das deficiências tende a aumentar nos próximos anos, em razão do envelhecimento da população mundial e do aumento global de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e distúrbios de saúde mental.

Algumas das barreiras relacionadas à saúde enfrentadas por pessoas com deficiência estão ligadas à ausência de políticas claras para lidar com a deficiência no setor de saúde e serviços inadequados de cuidados, principalmente no acesso à reabilitação e pessoal adequado.

Embora muitos países já tenham começado a tomar medidas para melhorar a vida das pessoas com deficiência, ainda há muito a ser feito. Entre as recomendações da Opas para superar os obstáculos, estão a formulação de políticas, programas e planos de saúde abordando a deficiência; tornar os sistemas de saúde mais abrangentes; investimento no desenvolvimento de serviços de reabilitação e prestação de colaboração técnica; e introdução de mudanças estruturais no contexto dos cuidados de saúde, além da utilização de equipamentos com características de design universal, fornecendo informações em formatos adequados e capacitando os recursos humanos.

Um exemplo de experiência bem-sucedida nas Américas é o desenvolvimento de programas de detecção precoce e intervenção da deficiência e a implementação da estratégia de reabilitação baseada na comunidade. Outros exemplos são a implementação de normas de acessibilidade - com ênfase na estratégia de design universal - na maioria dos países da região e a assinatura de pactos sobre os direitos desse grupo, como a Política Andina de Atenção às Pessoas com Deficiência.

“A deficiência afeta todos os setores da sociedade, e os políticos precisam reconhecer e promover a saúde e o bem-estar de todas as pessoas como um direito humano fundamental, independentemente de sua condição funcional”, disse o consultor regional sobre Deficiência Opas/OMS, Armando Vasquez. “A partir dessa perspectiva, deve-se criar uma nova cultura de respeito pela diferença e pela diversidade de promover a igualdade de oportunidades e de ética social e política”, acrescentou.

 


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