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CGTB reafirma sua posição pelo fim do fator previdenciário e rejeita qualquer fórmula alternativa que continue penalizando os aposentados


30-11-2012 13:37 - CGTB

O presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira), ressaltou que a Central é contra qualquer fórmula alternativa ao fator previdenciário que irá continuar penalizando aqueles que começam a trabalhar mais cedo, ou seja, os mais humildes. A CGTB reafirma sua posição aprovada no seu VI Congresso, realizado em 4 de novembro de 2011: simplesmente o fim do fator previdenciário, rejeitando terminantemente outras fórmulas – como a idade mínima ou a fórmula a 85/95.

"O fator previdenciário é um crime contra os trabalhadores. Surgiu para arrochar os ganhos dos aposentados. Por isso a CGTB é contra. Eu não vou assinar um acordo que penaliza menos os trabalhadores, como é o caso da fórmula o 85/95. Eu não tenho esse direito. Se eu assinar o 85/95 serei cobrado pelos trabalhadores no futuro", diz Bira.

Ao contrário do regime de repartição simples - que é baseado no desenvolvimento da produção, isto é, no crescimento econômico e na geração de emprego formal -, o fator previdenciário é uma fórmula que expressa o regime de capitalização, que é sustentado pelos juros altos, o que implica em estagnação econômica e desemprego.

De acordo com a CGTB, fica claro que o crescimento econômico é o caminho para extinção do fator previdenciário. Por isso é preciso resgatar o conceito de Seguridade Social estabelecido na Constituição, com financiamento claramente definido, e acabar com o desvio dos seus recursos, via Desvinculação das Receitas da União (DRU), para o superávit primário, que é um confisco para pagamento de juros da dívida pública.

O caminho neoliberal de reduzir direitos previdenciários – ademais de outros – para favorecer a especulação financeira é o caminho de ir para o fundo do poço, vide a situação de vários países europeus mergulhados em crise profunda. O nosso caminho é outro: crescimento econômico e formalização do mercado de trabalho, que permitem que milhões de trabalhadores possam contribuir com a Previdência, reafirma a CGTB. 


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