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Trabalhos da CPI do MT Saúde começam na próxima semana


15-11-2012 00:18 - Assembleia Legislativa

 O deputado Walter Rabello (PSD), que vai presidir a CPI do MT Saúde, esteve reunido com os membros da comissão nesta terça-feira (13) para definir detalhes da estruturação técnica do grupo.

A comissão requisitou da Casa que seja disponibilizada uma sala para os trabalhos da CPI, um procurador, dois auditores da AGE e uma secretária. Ficou definido também que as reuniões serão realizadas todas as quartas-feiras, ás 14 horas. Na próxima reunião, os membros irão definir quem serão os primeiros convocados a serem ouvidos pela CPI. O objetivo é que no prazo de 180 dias se investigue a situação administrativa, financeira, contábil e operacional do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Estado de Mato Grosso - MT Saúde.

A comissão poderá convocar para colaborar com as investigações os gestores do MT Saúde, o ex-presidente do MT Saúde César Zílio, o Ministério Público Estadual, o Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), o Sindicato dos Médicos, Conselho Regional de Medicina, Tribunal de Contas do Estado, Auditoria Geral do Estado, além dos diversos sindicatos estaduais e todo e qualquer servidor público que possa contribuir com as investigações.

Para a vice-presidente da CPI, deputada Luciane Bezerra, a participação dela é uma motivação para ajudar e contribuir para tentar resolver o entrave. “A CPI vai ser importante para definirmos se vamos reestruturar ou acabar com o plano com dignidade, sem deixar que o usuário saia ainda mais prejudicado”.

O relator da comissão, deputado Emanuel Pinheiro acredita que a instalação da CPI é uma conquista para o servidor público, seus dependentes e também para a sociedade.

“O MT Saúde foi criado para ser um benefício para o servidor público, atendendo ao longo desses oitos anos milhares de segurados diretos e seus dependentes, perfazendo uma soma de quase 50 mil pessoas. Esse patrimônio do servidor não pode ser desmantelado, ser destruído sem ter uma devida discussão com todos os servidores e com os setores envolvidos. Essa CPI vai ser um fórum competente para elucidar essas questões e tirar o MT Saúde da UTI, resgatá-lo e devolvê-lo ao seu legítimo dono que é o servidor público do estado”.

“Queremos que sejam apuradas as responsabilidades, se houve má gestão, desvios, o que houve na realidade. Eu quero resgatar o MT Saúde, precisamos saber se podemos fazer isso”, afirmou Rabello.


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