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CPI poderá resgatar ou pedir extinção do MT Saúde, afirma presidente


07-11-2012 21:45 - Hiper Notícias

A CPI do MT Saúde poderá resgatar ou extinguir o plano de saúde dos servidores públicos do estado de Mato Grosso. Essas são as duas frentes defendidas pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Walter Rabello (PSD), que condicionou ao resultado da CPI ao destino do MT Saúde.

“Pra mim ou funciona ou acaba, mas ressarcindo os servidores que já pagaram o MT Saúde”, disse Rabello. Ele observou que em um ano três empresas passaram pela autarquia e nem assim foi o suficiente para sanar os problemas. “Alguma coisa errada houve e a CPI vai apurar isso. Eu, particularmente, gostaria que o MT Saúde fosse resgatado para os servidores”, emendou.

O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), também acredita que tenham havido irregularidades, mas considera importante o plano de assistência à saúde do servidor público.

“O MT Saúde é viável, desde que seja bem gerido e ficou claro que houve erros de gestão, se não teria necessidade de se abrir uma CPI”, declarou Riva.

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) ficou com a relatoria da CPI.

Com essa escolha, ocorrida na noite desta terça-feira (06), a Comissão, agora, aguarda somente a formação da sua equipe técnica para iniciar os trabalhos, que podem durar até 120 dias. Este prazo pode ser prorrogado.

“Estamos apenas aguardando a formação da nossa equipe técnica e de uma sala para trabalharmos”, disse Rabello. Conforme ele, o grupo deve ser formado por técnicos em planos de saúde, com conhecimento em economia e administração.

Segundo o presidente da CPI, também estão sendo exigidos técnicos em economia e na área administrativa.

Os primeiros a serem ouvidos, conforme Rabello, serão os ex-presidentes da MT Saúde, o atual secretário de Administração do Estado, César Zílio, e o ex-secretário Geraldo De Vitto.

A ordem das oitivas e as datas, porém, ainda não foram definidas.

Integram a CPI, além de Rabello e Pinheiro, os deputados José Domingos Fraga e Airton Português (ambos do PSD), Ezequiel Fonseca (PP), e Guilherme Maluf (PSDB), mas esse último deve ser substituído por Luciane Bezerra (PSB).

Articulação do grupo prevê a substituição, considerando principalmente o fato de Maluf ser proprietário de um hospital particular em Cuiabá.

 


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