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Hospitais do interior podem fechar as portas por falta de repasse da saúde


26-10-2012 10:48 - Hiper Notícias

 Os prefeitos da região do Médio Norte se reuniram nesta quinta-feira (25), em Diamantino, para a tomada de decisões em relação à falta de repasse de recursos do Governo do Estado para o Consórcio de Saúde da região, que integra os municípios de Alto Paraguai, Nortelândia, São José do Rio Claro, Nobres e Diamantino. Através do consórcio foram suspensos os exames mais complexos e o atendimento em todas as especialidades médicas.

O Governo do Estado soma uma dívida com oito  municípios do interior no valor de R$ 13 milhões referentes às verbas em atraso na área de saúde. 

Conforme o prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga, a dívida do governo estadual com o consórcio é de R$ 550 mil. Segundo ele, o consórcio também atrasou o repasse dos recursos aos municípios, que recebem em torno de R$ 24 mil to mês. Atualmente, a dívida com os municípios é de R$ 281 mil.

O prefeito ressaltou que a população de toda a região é atendida pelo único hospital de referência, localizado em Diamantino, o Hospital São João Batista, administrado por OSS’s (Organizações de Sociais de Saúde), sob a responsabilidade do frei Tarcísio. O débito do Governo do Estado com a instituição totaliza R$ 817 mil. O hospital já suspendeu todas as cirurgias e internações e está atendendo a população apenas na parte ambulatorial.

De acordo com o frei que gerencia o hospital, a dívida se acumula com os fornecedores em aproximadamente R$ 600 mil. Segundo ele, não é possível nem ao menos comprar material de limpeza. Além disso, os médicos e demais funcionários estão com salários atrasados.

A equipe atende apenas consultas médicas, raio-x, ultassonografia e endoscopia, não faz mais cirurgias e o hospital não recebe internações.

Os prefeitos da região do Médio Norte fizeram um apelo, pois é o único hospital para todos os municípios. Os atrasos nos repasses do Governo do Estado ao Hospital São João Batista estão gerando muitos problemas para os cidadãos. “Esperamos que o governo tome uma medida urgente. Se não houver uma definição, o hospital vai fechar as portas e o frei promete jogar a chave no rio Diamantino”, garantiu o prefeito.

O prefeito de Diamantino, Juviano Lincoln, também espera que o Governo do Estado resolva com celeridade o problema. O prefeito já entrou em contato com o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, para pedir ajuda e pediu uma reunião com o secretário estadual de Saúde Adjunto, Vander Fernandes, para tratar sobre o caso da saúde na região.

(Com informações da Assessoria)
 


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