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Sindicatos dizem ter plano de ação caso o governo não cumpra RGA em maio


28-01-2016 12:58 -

A categoria da Saúde debateu nesta segunda-feira (25 de janeiro) em Assembleias Gerais realizadas tanto na capital como no interior as intensas reuniões entre o sindicato e governo. Ao todo foram três assembleias em Cuiabá (Cermac, Nível Central e Escola de Saúde Pública) e 18 no interior sendo: 15 Escritórios Regionais de Saúde e 3 nas unidades hospitalares localizadas nas cidades de Rondonópolis, Cáceres e Sorriso.

O presidente do Sisma (Sindicato dos servidores da saúde e meio ambiente), Oscarlino Alves, falou sobre a manutenção do recebimento do salário das categorias do Executivo no último dia útil do mês e também a quitação do 13º no mês de aniversário do servidor. Porém, disse que não há sinalização por parte do governo para o pagamento do índice de 11,28% do RGA em maio deste ano. “Até o presente momento nenhum número oficial das finanças do Estado foram abertos conforme solicitação do Fórum Sindical", disse.

Os servidores da saúde e meio ambiente deliberaram por não aceitar o parcelamento do RGA 2016, e nem o adiamento da aplicação do índice na data base de maio. "É fato também que os itens que constam no Termo de Acordo Coletivo assinado entre Governo e Sindicato e Homologado na justiça (22/07/2015), não estão sendo cumprido, o que agrava ainda mais a situação", informou o presidente.

O dirigente sindical afirmou ainda que os membros da diretoria em conjunto com a Assessoria Jurídica (atualmente composta por três escritórios de advocacia) estudam os cenários e analisam a situação para submeter a tomada de decisão em Assembleias Gerais. “Esta é a nossa 10ª Assembleia Geral realizada de forma descentralizada, dando mesmo poder e amplitude para a capital e ao interior, ouvindo a base como um todo. Nunca antes foi vista de forma tão maciça a presença da Diretoria nas unidades da Saúde como nesta gestão”, reiterou Alves.

Caso o governo não pague o RGA integralmente em maio, conforme preconiza a Lei, o sindicato diz que já tem um plano de ação para fazer o enfrentamento. O governo disse que volta a discutir o RGA em março e há uma orquestração em andamento para que os sindicatos aceitem o calote no RGA dos servidores. Por conta disso, os sindicatos não alinhados prometem paralizações e greves em todo o estado. 


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