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MT Saúde - Servidores ainda pagam por plano


15-10-2012 18:32 - Diário de Cuiabá

 Servidores que já se descredenciaram do MT Saúde continuam tendo parte do salário descontado para bancar o convênio. A afirmação é do diretor financeiro do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sintep), Orlando Francisco. 

“Tem casos de servidores que já se desfiliaram há três meses e o valor continua sendo debitado. A informação que recebem é que o desligamento não foi homologado”, diz. 

A partir deste mês o número de lesados deve ser ainda maior. Isto porque, apesar dos procedimentos médicos pelo MT Saúde estarem paralisados por não haver uma empresa para operar o convênio, os valores continuarão sendo debitados normalmente dos servidores. 

Por meio da assessoria, a Secretaria de Estado de Administração (SAD) afirma que está negociando com a São Francisco Saúde – empresa que operava o plano até esta quarta-feira (10)- na tentativa de prorrogar o contrato. A empresa, por sua vez, já adiantou que não tem interesse numa renovação. 

Conforme a SAD, a proposta é que a São Francisco continue atuando até que o novo modelo de gestão do convênio seja apreciado pela Assembleia Legislativa. A pasta também afirma que os servidores que tiveram valores descontados indevidamente podem requerer o ressarcimento. 

O novo modelo prevê que uma empresa já indicada pelo Estado – Aliança – oferecerá três opções de convênios. Cada servidor vai escolher aquele que melhor se adequar as suas necessidades. Além disso, os efetivos terão um auxílio saúde, uma espécie de adicional aos salários, destinado a “financiar” parte do valor do plano. 

A proposta já entrou em pauta três vezes no Legislativo, mas não pode ser votada porque não havia quórum suficiente. Mesmo com poucos deputados em plenários, a polêmica foi grande. Parte dos parlamentares não acredita que o novo sistema vá resolver o problema da falta de atendimento. Outros demonstraram preocupação com o fato da proposta significar o fim do MT Saúde. 

Para o Sintep, o MT Saúde já acabou, diz Orlando Francisco. Ele afirma que o sindicato avalia a possibilidade de pleitear o bloqueio de bens do Estado para que os valores descontados dos servidores e que não chegaram aos hospitais credenciados sejam ressarcidos.


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