FÓRUM SINDICAL PERMANECE DE PLANTÃO

Os presidentes dos Sindicatos que formam o Fórum Sindical se reuniram na manhã desta segunda-feira (11.01) para avaliar e refletir sobre a pauta reivindicada junto ao Governo a manutenção do calendário de pagamentos dos salários no último dia útil do mês, pagamento do 13º salário no mês do aniversário, liquidação da diferença do RGA 2015 no mês de janeiro (Lei nº 10.344/2015) e pagamento integral do RGA 2016 em maio (Lei nº 8278/2004).

A reunião do grupo ocorreu logo após a entrevista concedida pelo grupo no Jornal da Manhã, na TV Record.

O Sisma, por meio do presidente do sindicato, Oscarlino Alves, defende que os estudos de mudança por parte do governo devam contemplar os prejuízos aos servidores públicos nos seguintes aspectos, mudando a data do pagamento dos servidores para o dia 10 resolve o problema do Governo, porém acarreta diversos problemas para os servidores, com destaque ao cronograma pessoal de contratos (financiamentos, escola, faculdade, prestação do carro, aluguel, etc). O sindicalista ressalta ainda que realizando o pagamento no dia 10 os servidores teoricamente estariam recebendo o primeiro salário, após a mudança, com 40 dias, promovendo grande prejuízo ao trabalhador com a espera de 10 dias.

No tocante ao 13º salário se for feita a mudança conforme a vontade do Executivo, sendo metade para o mês de novembro e a outra metade para o mês de dezembro, como é feito para os trabalhadores comuns (CLT) o prejuízo seria ainda maior, pois muitos servidores já adiantaram essa verba através de empréstimo bancário, na confiança da manutenção do Calendário de Pagamento que perdura a mais de 10 anos. “É possível que haja trabalhadores que fiquem sem salário no mês de aniversário, afinal banco credor irá descontar o adiantamento do salário conforme programado”, salientou Alves.

Outro ponto destacado pelo dirigente sindical é a Revisão Geral Anual (RGA) feita todos os anos levando em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechado e apurado pelo IBGE em 2016 para aplicação em maio de 2016 foi de 11,27%. “Trata-se da garantia que os servidores conquistaram em 2004 de manter o poder de compra e repor as perdas da inflação”, garantiu Oscarlino.

Esta tem sido a rotina dos membros do Fórum, estar atentos aos estudos do Governo e fazer o contraponto em defesa dos servidores. Os dirigentes adiantam que caso haja endurecimento por parte do Governo nas decisões irão levar o assunto em assembleias para tomada de decisão junto à base.