Profissionais do HUJM responsáveis pelo abastecimento de remédios são capacitados

Aproximadamente 32,9 mil medicamentos foram fornecidos aos pacientes internados ou em consulta ambulatorial no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM-UFMT) no mês de julho. A armazenagem e o suprimento do material são feitas pela equipe da Unidade de Abastecimento e Dispensação Farmacêutica do Hospital, que está passando por um curso de atualização esta semana (19 e 20/08), para operar o equipamento responsável pela unitarização dos remédios. Esse processo traz segurança ao paciente e eficiência na aplicação do dinheiro público.

O equipamento avaliado em R$ 70 mil foi adquirido pela gestão do HUJM há um ano e dois meses e tem várias funções, que garantem a segurança na fracionamento dos medicamentos e a rastreabilidade do produto que será retirado da caixa para a unitarização. “A máquina facilita o trabalho e dá segurança ao paciente em relação ao seu medicamento, atualizando o modo de como isso é feito. Anteriormente, tudo era manualmente e sem parte das informações. Agora, com a máquina, o medicamento chega com todas as informações necessárias para o paciente, como validade, lote e rastreabilidade”, pontua o chefe da Unidade, Cid de Lara.

O número do lote impresso na embalagem possibilita a rastreabilidade do medicamento. Farmacêutica da Unidade, Gabriela Linck ressalta outro recurso importante: a rotulagem do medicamento com as tarjas. A vermelha para medicamentos de alta vigilância, a preta para remédios controlados, a verde para os antimicrobianos e a branca para medicamentos em gerais. “Serve também como alerta para a enfermagem, evitando erros. O curso sobre a máquina também serve para aprender as questões gráficas e aproveitar todo o potencial da máquina”, afirma Gabriela.

Para garantir que todos os recursos disponíveis da máquina sejam utilizados, um representante da fábrica está treinando a equipe da Unidade. Diego Ângelo Barroso Vecchio explica que um dos focos do equipamento Unitarizador é a impressão das informações feitas na fonte Arial 12. “É um tamanho onde qualquer pessoa pode ver o que está sendo dado para o paciente. A principal preocupação da empresa é informar o paciente o que ele está tomando, que seja um medicamento seguro”. A questão sanitária também é citada por Vecchio. O técnico frisa que não há contato humano com o medicamento unitarizado. Apenas quando o remédio é dado ao paciente, os comprimidos são retirados do blister (embalagem), impedindo a perda da validade pela exposição ao ar e o contato com a pele.