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Cortes e reforma, aliviaram caixa e garantiram salários


20-08-2015 10:33 - RAFAEL COSTA

 O secretário de Planejamento, Marco Aurélio Marrafon, avaliou que o corte de despesas autorizado pelo governador Pedro Taques (PSDB) que culminou em uma reforma administrativa pautada pelo corte de cargos comissionados e outros gastos com a manutenção da máquina pública bem como o dinheiro economizado com irregularidades encontradas garantiu a sobrevivência financeira do Estado no primeiro semestre.

Em janeiro deste ano foi anunciado um deficit orçamentário de R$ 1,7 bilhão herdado da gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o que levou a uma revisão completa do orçamento do Estado para impedir descontroles financeiros.

“Se mantivéssemos o mesmo nível de custeio da máquina pública, nós não teríamos dinheiro sequer para pagamento de salários. Não recebemos nenhum centavo de operação de crédito que era o único dinheiro de investimentos que nós tínhamos”, revelou.

Conforme Marrafon, outras medidas administrativas somadas ao corte de despesas permitiram um novo fôlego nas contas públicas permitindo concentrar investimentos em setores estratégicos da administração pública.

“Todo o esforço foi necessário para garantir a estabilidade. Conseguimos reajustar o orçamento da secretaria de segurança pública em R$ 140 milhões e destinar R$ 300 milhões para outras áreas essenciais como educação e saúde. As obras da Copa do Mundo estavam previstas para encerramento em 2014 e conseguimos alocar R$ 50 milhões para a Secretaria de Cidades retomar as obras e outros R$ 140 milhões para a Secretaria de Infraestrutura”, disse.

Para melhorar a capacidade de investimentos, o governo de Mato Grosso aguarda a liberação de R$ 400 milhões do governo federal que serão pagos por meio da liberação do FEX (Fundo de Exportação).

A liberação pela Presidência da República ainda depende da aprovação pela Câmara dos Deputados.

“Isso vai melhorar nossa capacidade de investimento. Mas pelo resultado já alcançado, estou muito confiante e creio que podemos zerar esse deficit orçamentário até o final deste ano”.

No começo da gestão, Marrafon foi um dos mais críticos à situação financeira do Estado alegando que havia uma “grave desorganização no planejamento e na execução das políticas públicas", além de "falta de controle sobre os contratos do Estado".

Na época, foram citados contratos sem orçamento previsto cujo valor real só poderia ser dimensionado meses depois atrapalhando a dificuldade do Estado em planejar despesas para esse ano.


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