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Defensoria encerra primeira etapa de vistorias em unidades de saúde de Cuiabá


14-08-2015 13:21 -

 Com a vistoria realizada na Policlínica do Coxipó na tarde da última quinta-feira (13), a Defensora Pública que atua na Coordenadoria de Ações Comunitárias, Silvia Maria Ferreira, encerrou a primeira etapa das visitas técnicas que, por determinação do Defensor Público-Geral, Djalma Sabo Mendes Júnior, serão realizadas em todas as unidades de saúde de Cuiabá.

Em 20 dias foram vistoriadas as cinco policlínicas da Capital, bem como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro e o Posto de Saúde da Família (PSF) do Bairro Jardim Novo Colorado e, com a conclusão da primeira etapa, a Defensora solicitou uma reunião com o Secretário Municipal de Saúde, Ary Soares de Souza, para a próxima semana.
"Com as visitas técnicas nessas unidades constatamos que os problemas são basicamente os mesmos, como falta de médicos especialistas para os ambulatórios, bem como recepcionistas, inclusive, para cobrir licença e férias. Além disso, as estruturas das Policlínicas do Pascoal Ramos e do Verdão são as mais danificadas e precisam de reforma urgente, embora, com exceção da UPA, todas precisem de reforma", ressaltou Silvia Ferreira.

Ainda conforme a Defensora, que efetuou as mesmas vistorias há um ano, houve melhora em alguns pontos, como no que diz respeito a medicamentos, material de limpeza e expediente e cumprimento da carga horária por parte dos profissionais. "No entanto, ainda restam questões que dependem apenas de gestão, como a manutenção de equipamentos".

Policlínica do Coxipó

Na Policlínica do Coxipó, dentre os principais problemas constatados estão a falta de médicos. Faltam dois pediatras para o Pronto Atendimento e nove especialistas para o ambulatório, a exemplo de cardiologista, dermatologista, urologista, ortopedista, psiquiatra e gastroeterologista.

"Também são necessárias mais cadeiras de escritório, de coleta de sangue e de rodas, mesas e armários. Algumas macas foram reformadas, mas outras permanecem rasgadas e enferrujadas. A autoclave e duas portas do ambulatórios estão quebradas e no Núcleo de Reabilitação faltam equipamentos de fisioterapia", pontuou a Defensora.

Em comparação a visita técnica realizada no ano passado, por sua vez, Silvia Ferreira averiguou uma melhora significativa na espera por consultas especializadas. Antes com uma média de três meses, hoje, com a implantação do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), a espera é de cerca de uma semana.


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