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Clipping

O atraso na licitação para compras das ambulâncias traz desgastes ao Parlamento, diz Maluf


13-08-2015 16:37 - Fernanda Leite

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) reclamou nesta semana, que o atraso no processo licitatório para compras das 150 ambulâncias estaria trazendo desgastes e cobranças por parte dos prefeitos aos deputados.

Maluf recebeu a informação sobre a suspensão do processo com surpresa. O pedido partiu do Ministério Público Estadual -MPE - que alegou suspeita que a licitação tenha sido direcionada para beneficiar determinada empresa e restringindo a participação de demais fornecedoras.

“Fiquei surpreso por que não houve licitação por causa de orientação do MP. Nos fizemos nossa parte, entregamos o dinheiro e a única exigência foi que as ambulâncias teriam que ser 4x4, por ser de qualidade e mais segura em vias nãos asfaltadas. Não houve direcionamento algum”, falou Maluf.

Compras das ambulâncias

A aquisição das 150 ambulâncias para os 141 municípios foi anunciada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), que devolveu aos cofres do Estado o montante de R$ 20 milhões para serem investidos na saúde.

Conforme o MPE houve a suspeita que a licitação tenha sido direcionada.

A exigência da licitação foi que 114 ambulâncias tiveram exigências básicas, enquanto as outras 27 contaram com 19 especificações: tração 4x4, potência mínima de 135Cv, tanque de combustível com no mínimo, 55 litros, armário suspenso confeccionado em madeira e revestido em fórmica de cor clara , fixados com reforço e na coluna do veículo, piso em compensado naval em 15mm e outras exigências.

Outro lado

Em entrevista à Rádio Capital, o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques alegou que o presidente da Assembleia está “desatualizado” em relação ao assunto.

“Entendo que as informações do Guilherme estão desatualizadas, ele acabou de chegar de viagem e ainda não sabe o que aconteceu. O que ocorreu, na verdade, foi um atraso no início do trabalho de promover essa licitação, por conta da recomendação do MPE para que fosse suspensa a fim de tomar conhecimento de como estava sendo feito o Termo de Referência”, defendeu o secretário-chefe da Casa Civil.

 


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