População de Várzea Grande pode realizar o teste contra Hanseníase a partir desta quinta-feira (13). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o exame pode ser feito na Carreta da Saúde, parada em frente ao Terminal de Integração André Maggi. A ação acontece até sexta-feira (14), das 8h às 17h.
O projeto Carreta de Saúde é uma Unidade de Atendimento Móvel composta por uma equipe multidisciplinar que trabalha nas regiões mais afetadas pela doença. Durante as visitas, exames médicos gratuitos são prestados e as comunidades são educadas sobre métodos de prevenção e controle e da importância da obediência rigorosa das instruções de tratamento. As pessoas diagnosticadas com a doença recebem um tratamento completo, bem como as prescrições médicas para receber os medicamentos durante os meses seguintes.
Segundo o responsável técnico do Programa Tuberculose e Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, Marcelo Vieira, a Carreta da Saúde contará com equipe médica, enfermeiros e fisioterapeutas para avaliação de manchas, caroços e perda de pelos.
O Programa de combate à Hanseníase tem a parceria do Serviço de Assistência Especializada (SAE) e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município de Várzea Grande que prestará orientações sobre hepatites e HIV, e ainda oferecerá testes rápidos de HIV, hepatite e sífilis. “A Hanseníase tem cura e, quando a pessoa começa o tratamento, a transmissão é interrompida quase que imediatamente”, afirmou Marcelo Vieira.
Além do diagnóstico e orientações sobre a Hanseníase serão ofertados também serviços de testes de glicemia capilar e aferição da pressão arterial. A carreta da Saúde possui 30 metros e está adaptada com quatro consultórios climatizados para atender a população. Na oportunidade serão distribuídos folders orientativos para a população sobre sinais, sintomas e formas de prevenção desses agravos transmissíveis e não transmissíveis.
DADOS - Mato Grosso é considerado um Estado hiperendêmico em hanseníase. Até o momento foram registrados 123 casos da doença. Em 2014, foram 259 casos notificados. Isso representa 6,7 casos para cada 10 mil habitantes.