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Governadores avaliam crise nacional após encontro


10-08-2015 11:12 - MARCOS LEMOS

Mesmo conseguindo separar as discussões do Fórum de Governadores Brasil Central da crise política, que afeta a presidente Dilma Rousseff e torna instável todo o governo federal, principalmente por causa da difícil relação com o Congresso Nacional, os governadores se reuniram no gabinete do governador Pedro Taques (PDT), após o almoço e avaliaram o quadro e as possíveis consequências para Estados e municípios.

O ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil, Mangabeira Unger, único presente a reunião dos seis governadores do Brasil Central que representam a região do país que ainda não sofreu os impactos da crise econômica e política, graças ao agronegócio que ainda responde com superavits, não participou da segunda parte, onde foram discutidas as questões relativas ao governo federal e as posições a serem adotadas.

Na concepção dos governadores que são todos favoráveis a estabilidade econômica e política, o que afeta o governo federal é a falta de credibilidade, sendo que a crise política é muito mais que a crise econômica, mas como ambas são interligadas, uma acaba afetando a outra e prejudicando o desempenho dos Estados e municípios.

A reunião era para ter acontecido na presença do ministro da Fazenda, Joaquim levy, que na quinta-feira a noite chegou a confirmar que iria estar presente em Cuiabá no encontro dos governadores de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT); Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB); de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB); de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) e de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB).

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), que tem constantemente conversado com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, recomendou que o ministro estivesse presente e formalizasse propostas que poderiam fazer com que o mesmo saísse do encontro com o aval de todos em defesa do Ajuste Fiscal que é essencial para enfrentar a crise econômica e que vem sendo torpedeado pela apreciação e aprovação de matérias dentro da Câmara Federal que vão contra a necessidade de se evitar novos gastos, principalmente com a folha de pagamento de carreiras do funcionalismo público.

Taques tem por reiteradas vezes afirmado que na relação institucional, os Estados esperam que o governo federal cumpra com seu papel e suas obrigações. A impressão dos governadores de Estado é que a crise política tende em se arrastar por mais tempo, o que coloca em risco a economia de uma maneira em geral e que o país não suportaria um rebaixamento na nota de crédito como já sinalizam as três principais agências de risco, Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch que mantiveram o crédito de bom pagador do Brasil, mas com tendência de baixa.  


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