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Governadores demonstram preocupação


10-08-2015 11:11 -

Diante da diversidade de opiniões políticas e pluralidade partidária reunida no Fórum de Governadores Brasil Central não pode faltar ao encontro questionamentos a respeito da crise econômica e política que a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), vive, inclusive com insinuações sob uma possível cassação ou processo de impeachment.

A tônica colocada por todos os governadores, inclusive pelo anfitrião, Pedro Taques (PDT) que recentemente declarou existir clima para um pedido de impeachment, foi no sentido da responsabilidade com relação ao Brasil e ao equilíbrio da economia nacional que pode ser abalada com um processo desta envergadura.

“Temos que olhar para o Brasil e não podemos admitir que a fragilidade política seja motivo para se definir uma série de medidas que terão reflexo diretos nos Estados e municípios”, disse o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), se referindo à crise de instabilidade gerada caso o país perca a nota de investimentos por parte das Agências de Risco.

O vizinho governador Reinaldo Azambuja (PSDB) de Mato Grosso do Sul também chamou a atenção para a responsabilidade dos gestores e detentores de mandato eletivo para o atual quadro de instabilidade política e econômica e os efeitos que isto terá sobre todos, sem exceção. “Não adianta pensar que não haverá consequências. Qualquer tipo de decisão, se não bem fundamentada e preparada fará o país mergulhar numa crise que irá levar muitos anos para passar. Aqui não está à defesa deste ou daquele político e sim do Brasil e de sua população”, pontuou.

O governador Pedro Taques, que já foi procurador do Ministério Público Federal, preferiu não aprofundar na questão, se limitando a dizer que todas as perspectivas diante da crise política tem respaldo na Constituição Federal, ou seja, mesmo não declarando ele pontuou que existe argumento e clima para um processo de impeachment, mas tergiversou a respeito dos efeitos que um processo deste poderia acarretar em relação ao país e aos demais entes federados como Estados e municípios.

O governador Marcelo Miranda (PMDB) de Tocantins assinalou viver o país um momento difícil onde a população cobra postura de seus governantes que estão no primeiro semestre de seus mandatos e defendeu a construção de um entendimento nacional que resguarde as instituições e principalmente não deixe o povo a mercê do desconhecido. “A instabilidade fragiliza a todos indistintamente e isto é ruim para o Brasil e para a sociedade. Não adianta pensarmos que o problema é político e só afeta o governo, todos serão afetados”, disse Marcelo Miranda.

Para o governador Confúcio Moura de Rondônia, os gestores precisam estar próximo da população para compreender a essência da crise e tentar encontrar soluções. (M.L)
 


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