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Funcionários de hospital universitário federal entram em greve em Cuiabá


04-08-2015 10:01 -

Os funcionários técnico-administrativos do Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, decidiram paralisar as atividades e declararam greve nesta segunda-feira (3). Os 400 servidores, que são ligados ao Sindicatos dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos da UFMT (Sintuf-MT), pedem aumento salarial de 27% e reestruturação do plano de carreira.

Com a paralisação, os atendimentos de internação na unidade deverão ser reduzidos gradativamente, segundo o gerente de Atenção à Saúde do hospital, Eduardo De Lamonica Freire. Em média, são realizadas 150 mil consultas por ano.

“Em termos de atendimento externo, como consultas e exames, deve haver uma redução de 70%. Quanto aos números de internações, que são atendimentos internos, haverá uma redução de 40%”, disse o gerente.

Recentemente, os funcionários técnico-administrativos rejeitaram proposta do governo federal que ofereceu reajuste salarial de 21% parcelado em quatro anos.

Durante a greve, os profissionais deverão seguir uma escala de funcionamento elaborada pela gestão do hospital. “O modelo ideal é que 50% dos funcionários trabalhem, mas a escala deve ser seguida para que o atendimento ao público não seja prejudicado”, disse Freire. Atualmente, a unidade tem parte dos leitos comprometidos com a reforma do Centro Cirúrgico.

Adesão à greve

Outras instituições públicas também deverão entrar em greve nos próximos dias. Em assembleia realizada na última semana, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de Mato Grosso discutiu o movimento e o objetivo é que os 31 órgãos federais presentes no estado paralisem as atividades. “Nós já tivemos outras perdas salariais e isso está jogando a crise contra com trabalhador. Com base nisso os servidores não aceitam a proposta”, disse o representante dos servidores públicos, Carlos Alberto de Almeida. 


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