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Pacientes sinopenses não têm mais atendimentos ginecológicos pelo SUS


03-08-2015 14:36 - Herbert de Souza

Desde que a equipe de ginecologia do Hospital Regional de Sorriso protocolou a saída da unidade, no dia 30 de junho, diversas pacientes de Sinop têm buscado o Escritório Regional de Saúde para reclamar falta de atendimentos de alta e média complexidade na área de ginecologia, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada por uma fonte de Só Notícias. “A equipe de Sorriso alertou que o contrato estava vencendo, até para respaldar a decisão de sair. Infelizmente, não foi renovado e Sinop não tinha atendimento nesta área”, explicou a fonte .

Usuárias do SUS relataram a situação também ao Ministério Público Estadual (MPE), que abriu inquérito civil para apurar a falta de atendimentos na área em hospitais públicos e conveniados de Sinop. A portaria de instauração confirma que as demandas da região eram atendidas no Hospital Regional de Sorriso, que, entretanto, “encerrou os serviços por falta de prestadores”.

O promotor Pompílio Paulo Azevedo Silva, responsável pelo inquérito, justificou ainda que tem aumentado o número de pessoas que buscam a justiça para garantir o atendimento e pediu uma investigação sobre a quantidade exata. “Determino o levantamento das demandas de interesse individual que tenham por objeto providências a fim de obter qualquer tipo de procedimento de média ou alta complexidade relacionado à ginecologia, destacando quais delas teve judicializada a questão”.

O escritório regional terá 10 dias para esclarecer a situação e apontar se há algum estabelecimento público ou privado conveniado ao SUS atendendo os serviços de alta e média complexidade de Sinop. Caso a resposta seja negativa, deverá ser informado o número de demandas aguardando a disponibilização do serviço e qual é o tempo médio de espera. Por fim, a promotoria quer saber também quais são os procedimentos que apresentam maior incidência e que hoje estão interrompidos.

O inquérito tem prazo de um ano para ser concluído.

Outro lado

Só Notícias manteve contato com a assessoria da Secretaria Estadual do Saúde, que, até o momento, não se manifestou sobre o assunto.  


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