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Prefeitos devem se reunir com Dilma


03-08-2015 09:56 -

A próxima etapa da ação do governo da presidente Dilma Rousseff para resguardar sua gestão politicamente será com os prefeitos municipais que deverão ser recebidos num encontro que está sendo definido pela Confederação Nacional dos Municípios – CNM.

O tratamento será o mesmo dispensado aos governadores de Estado, com pedidos de cooperação e parceria, mas o governo federal pretende sinalizar também a sanção do novo indexador de correção das dívidas públicas e um possível repasse extra na conta do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, no final deste ano com recursos advindos da repatriação de valores depositados no exterior e que podem representar entre R$ 25 bilhões e R$ 100 bilhões extra no caixa do Tesouro Nacional.

O deputado Adilton Sachetti (PSB) que foi prefeito de Rondonópolis, município distante 212 km de Cuiabá e um dos mais prósperos de Mato Grosso, sinalizou que quando prefeito o governo federal fez um repasse extra de FPM que foi responsável pelo equilíbrio financeiro da quase totalidade dos 141 municípios de Mato Grosso.

“Os municípios pequenos e médios sequer conseguem fazer projetos, que tem um alto custo para acionar recursos federais disponibilizados e que tem uma tramitação demorada que sacrifica a todos”, disse Adilson Sachetti cobrando agilidade e principalmente resolutividade na relação governo federal com municípios.

Sachetti demonstrou certo ceticismo quanto à liberação das emendas parlamentares impositivas que não deveriam ser cortadas, mas acabaram em parte sendo contingenciadas, mas sinalizou que nos últimos dias houveram apontamentos de técnicos do governo federal pela liberação de R$ 4,9 bilhões em emendas até o final deste ano.

“Aguardaremos para ver como será o comportamento da questão a partir do retorno das atividades parlamentares do Congresso Nacional que estará com uma pauta cheia por causa da Reforma Política e das Mensagens do Ajuste Fiscal do governo federal”, disse Adilton Sachetti.

Para o deputado de primeiro mandato, o que é inaceitável é a política do toma lá, dá cá. “Não pode existir troca de favores, por causa de crise política e econômica, e sim uma relação institucional, onde o governo federal que centraliza mais de 64% de toda a arrecadação de impostos obrigatoriamente promova a repartição do produto de valores arrecadados para os municípios que é onde acontecem as cobranças da população e para os Estados”, disse Adilton Sachetti. (M.L)  


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