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SAÚDE: Greve vai paralisar hospital


30-07-2015 10:50 - YURI RAMIRES

A greve dos servidores federais chegou ao Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM). Hoje e amanhã, as atividades serão paralisadas em acordo com o movimento nacional. Já na próxima segunda-feira (03), todos os setores da unidade terão os atendimentos reduzidos diante do início do quadro de greve.

Conforme a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf-MT), Léia de Souza Oliveira, a greve “é o último recurso” dos trabalhadores para exigir seus direitos.

“Há dois meses pressionando o governo, que até agora não apresentou uma proposta satisfatória, e agora chegou a hora do hospital aumentar a pressão e também entrar efetivamente na greve” disse.

Segundo ela, ainda serão discutidas e montadas as escalas de trabalho em cada setor do hospital. Os trabalhos serão realizados dentro da legislação, diz ela, com o limite de 30% de serviços no ambulatório, laboratório, internações, consultas, registros e áreas administrativas.

Eles cobram um reajuste salarial de 27,3%, bem como o reajuste de benefícios, respeito aos trabalhadores estatutários pelos gestores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que atua na unidade.

“Temos provas documentais, relato dos trabalhadores e fotos que demonstram a precariedade das condições de trabalho, falta de materiais de consumo e equipamentos. Em que pese a realização de inúmeras reuniões, com encaminhamentos acordados entre a administração da Ebserh e o sindicato, várias questões persistem, provocando uma situação de stress coletivo profissional”, finalizou Leia.

OUTRO LADO – A direção do Hujm informou que foi notificado sobre a decisão de greve e da paralisação na última terça-feira (28). Mas, pede que o comunicado aconteça em até 72 horas de antecedência.

Ainda foi lembrado que as reivindicações devem ser discutidas nacionalmente, uma vez que a governança da unidade não tem competência para negociar junto ao Sindicato.

Além disso, apenas funcionários contratados pelo Regime Jurídico Único vão participar da mobilização. Uma proposta de atendimento diferenciado até o dia 07 foi encaminhada ao sindicado, devido à grande demanda de pacientes do interior.
 


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