Lucimar está proibida de incinerar remédios até que TCE faça auditoria

 O conselheiro Valter Albano proibiu a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), de incinerar ou praticar qualquer ato, diretamente ou por meio de empresa contratada, que vise eliminar os medicamentos vencidos até que sejam auditados pela equipe técnica do Tribunal de Contas.

Albano atendeu representação interna proposta pelo Ministério Público de Contas, que será homologada pelo Tribunal Pleno na próxima sessão plenária, conforme publicado no Diário Oficial de Contas de 24 de julho.

A medida prevê ainda que equipe técnica realize auditoria nos medicamentos e materiais hospitalares adquiridos pelo município, que estão vencidos. Além dos remédios, serão inspecionados o Centro de Abastecimento e Distribuição de Medicamentos de Várzea Grande (Cadim) e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), locais onde estão armazenados.

Segundo o relator, os técnicos devem iniciar os trabalhos imediatamente, pois "caso o tribunal demore a agir, poderá haver a perda de provas importantes sobre a aquisição dos medicamentos e a forma de armazenamento, interferindo, portanto, no exame de mérito da representação interna".

Com a liminar cumprida, os autos serão encaminhados à secretaria de Controle Externo da 3ª relatoria, do conselheiro Valter Albano, responsável pela análise das contas de gestão do exercício de 2015 de Várzea Grande, para instrução e providências necessárias de auditoria.

A gestão do prefeito cassado de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), teria deixado vencer o prazo de validade de milhares de itens de remédios que estavam armazenados no Cadim. Ele nega as acusações. (Com Assessoria)