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VÁRZEA GRANDE: MPF investiga caso de remédios


22-07-2015 09:19 - YURI RAMIRES

O ex-prefeito de Várzea Grande, o médico Wallace Guimarães, se defendeu publicamente das acusações sobre a compra descontrolada de remédios com vencimento menor que 18 meses. Ao todo, foram 392.649 mil remédios constatados como vencidos no estoque do Centro de Armazenamentos e Distribuição de Medicamentos (Cadim). A situação chamou a atenção do Ministério Público Federal (MPF-MT), que também vai investigar a situação.

No dia 15 deste mês, Wallace conversou com o Diário, explicando a situação e acusando a atual gestão de se preocupar com denunciamos como forma de “palanque eleitoral”. O mesmo aconteceu ontem, em coletiva de imprensa.

No começo da gestão do médico, teria sido realizado um levantamento em que 600 mil itens foram contatados como vencidos ou com prazos próximos de vencer.

“Fizemos uma sindicância interna administrativa, que determinou a incineração de remédios vencidos em 2012. Esse foi o primeiro processo. E já estava em andamento a segunda sindicância, para incinerar os medicamentos vencidos em 2013 e 2014”, afirmou Wallace.

Segundo ele, o processo já estava em andamento, mas a gestão foi trocada. “95% desses medicamentos vencidos não foram na minha gestão. No Cadim tem medicamentos de todas as origens, como aqueles vindos do Ministério da Saúde e de outros municípios”, explicou.

Segundo o médico, por mais que se tenha um controle rigoroso, que se compre poucos produtos e que haja registros sobre a saída mensal dos medicamentos, não tem como mediar questões de doença. O que o médico quis dizer é que uma hora pode haver demanda para aqueles remédios, outra não.

O procurador da república Marcellus Barbosa Lima, instaurou no começo do mês um inquérito civil para apurar o descarte dos medicamentos da cidade. O processo foi iniciado no dia 09 de julho e corre em segredo de Justiça. O próprio município acionou o Ministério Público.

MAIS CRÍTICAS - Wallace lembrou ainda que foi em sua gestão que foi dado o pontapé para as obras do Pronto-Socorro, mas como o contrato passou por auditoria, foi lançado novamente como “obra da atual gestão”.

No entanto, foi informado pela assessoria de imprensa de Várzea Grande que todos os contratos firmados em outra gestão estão passando por auditoria e assim devem continuar.

Por outro lado, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) vão contar em breve com a ampliação da unidade de saúde, a obra já começou e deve ser finalizada em março de 2016, com quatro novos blocos de atendimento.
 


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