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Maluf diz que, após estudos, devolução ao Executivo pode aumentar para R$ 40 milhões


15-07-2015 11:03 - RAYANE ALVES

A devolução de recursos da Assembleia Legislativa ao Poder Executivo pode ser maior, revelou o presidente da Casa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), nesta terça-feira (14), afirmando que trabalha com uma 'margem' de R$ 10 milhões para mais ou para menos. Ou seja, poderá ser R$ 40 ou R$ 20 milhões. Ou poderá não ser.

O assunto tem causado polêmica entre os deputados e provocou uma discussão acalorada no plenário da Assembleia na semana passada. De um lado, alguns defendem que a Casa precisa pagar suas contas primeiro, antes de pensar em devolver dinheiro ao Estado. De outro, parlamentares que querem usar o dinheiro pra promover obras em suas bases eleitorais.

Agora, Maluf diz que, quando acabar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Mesa Diretora vai sentar com todos os parlamentares para analisar o resultado do Mutirão Fiscal do Estado e do repasse atrasado de R$ 400 milhões do Auxílio Financeiro para o Fomento às Exportações (FEX). Só então será tomada uma decisão sobre a devolução do dinheiro.

“Somente após o resultado de tudo é que vou saber o quanto posso contar fora do orçamento. Alguns deputados, inclusive, defendem a aplicação da verba em Educação e Saúde. Eu quero aplicar em asfalto, mas nós vamos fazer os encaminhamentos corretos depois que apurarmos essas receitas”, disse.

Já o deputado estadual, Emanuel Pinheiro (PR), analisou que a devolução do dinheiro público não está amarrada e disse que há uma precipitação nessa questão. O republicano é da corrente que acredita que a Assembleia deve primeiro pagar as próprias contas antes de pensar em devolver dinheiro ao Executivo.

O primeiro problema que nós temos que analisar são os assuntos internos da Casa. Temos que ver as dívidas e, além disso, pagar as rescisões de centenas de servidores que perderam o cargo. Outro ponto também que devemos observar com atenção é a reposição das perdas inflacionárias, que foram parceladas”, afirmou.

Mesmo sendo da corrente contrária à devolução imediata do dinheiro, Pinheiro comentou que vai continuar aberto ao diálogo, mas lembrou que o dinheiro que sobrar no orçamento da Assembleia será devolvido, obrigatoriamente, no final do ano.

“O repasse da verba não pode prejudicar o mandato do legislativo e para a devolução na precisa de pressa e nem de preciptação. Acho que o governo teve um equívoco quanto a isso”, concluiu. 


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