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Série mostra situação precária da rede de saúde básica na Grande Cuiabá


15-07-2015 10:35 -

A primeira reportagem da série “Saúde que eu tenho, Saúde que eu quero” mostrou, no MTTV 1ª Edição desta terça-feira (14), a precariedade dos serviços e os obstáculos que a população tem de superar diariamente para conseguir atendimento na rede pública de saúde básica em Cuiabá e Várzea Grande.

Nas policlínicas e postos do Programa de Saúde da Família (PSF) a população tem se deparado com ausência de profissionais, falta de insumos, estrutura precária e um sistema de atendimento que, comprometido por todas essas falhas, também não consegue imprimir agilidade na rotina das unidades, deixando pacientes sujeitos a remarcações, filas e esperas intermináveis. A ineficiência é tamanha que alguns usuários do sistema resumem a situação como um caos.

Nos postos do PSF, por exemplo, faltam trabalhadores para preencher as vagas de profissionais necessários, como dentistas e agentes de saúde. Isso quando a ausência não é dos poucos médicos que deveriam atender nesses locais. Aí, como essas unidades em geral não resolvem os problemas da população dentro do prazo necessário, os usuários acabam deixando de procurá-las e buscam as policlínicas ou as Unidades de Pronto Atendimento (Upas), as quais integram a rede secundária de saúde.

Como se não bastassem os problemas nos postos do PSF, nas policlínicas o usuário enfrenta novas dificuldades. Em Várzea Grande, por exemplo, nenhuma das quatro policlínicas funciona à noite ou durante fins de semana, forçando pacientes a procurarem ajuda no Pronto Socorro. Já na policlínica Miguel Baracat, as consultas são sempre agendadas para o mês seguinte, dada a falta de profissionais, sem contar a falta de limpeza da unidade – cujo pátio está tomado pelo mato alto, onde se pode encontrar de lixo espalhado a fezes de cavalo.

Em Cuiabá, novas dificuldades são encontradas pelo usuário, como a lotação usual da policlínica do Verdão e a imprevisibilidade do atendimento. O mesmo ocorre na UPA, prejudicada pela falta de médicos e sem pediatra para qualquer um dos três horários de atendimento.

A série “Saúde que eu tenho, Saúde que eu quero” continua nesta semana. A próxima reportagem, a ser exibida no MTTV 1ª Edição desta quarta-feira (15), vai tratar do acesso da população às especialidades médicas e cirurgias por meio da rede pública de saúde. 


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