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PARALISAÇÃO SUSPENSA: Servidores da saúde recuam


14-07-2015 13:51 - DANTIELLE VENTURINI

 A greve dos servidores da saúde pública de Mato Grosso marcada para ter início hoje (14) foi suspensa. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e de Meio Ambiente (Sisma-MT), que representa a categoria, a decisão foi tomada em assembleias realizadas no Estado após o governo marcar mais uma rodada de negociação, porém a categoria continua em estado de assembleia 
permanente e não descarta deflagrar o movimento grevista ainda essa semana.

Presidente do Sisma, Oscarlino Alves afirmou que o sindicato buscou estreitar o diálogo com o Governo e um primeiro encontro entre dirigentes e o Executivo aconteceu no último dia (6). Mais uma reunião estava agendada para o fim da tarde de ontem (13). “Os secretários manifestaram entendimento às necessidades  apontadas e afirmaram compromisso em realizar as melhorias e continuar as negociações, por isso decidimos suspender o movimento”. Conforme Alves, a decisão foi tomada como precaução para que o movimento não seja declarado ilegítimo por não terem sido esgotadas as negociações.

Segundo o presidente do Sisma, a greve aprovada pelos trabalhadores do SUS Estadual reivindica unicamente melhorias estruturantes para garantir condições dignas de trabalho e prestação de serviços de saúde com qualidade ao usuário do sistema público de Saúde. As necessidades foram apontadas administrativamente desde a transição para o atual governo, porém nenhum cronograma de atendimento
dos itens de reivindicação foi apresentado e, por isso, a categoria, numa medida extrema, decidiu pela greve.

A lista feita pela categoria possui 17 itens de reivindicações que, conforme o Sisma, são essenciais para que haja tratamento digno e humanizado tanto para o trabalhador quanto para os usuários dos serviços do SUS. Alves explica que da lista ainda existem pontos polêmicos e sem avanços. Conforme ele estão sendo debatidas questões como as condições de trabalho e estruturação física de todas as unidades, os Modelos de Gestão Hospitalar em estudo pelo governo com os Consórcios públicos privados, as organizações sociais, entre outros, e ainda a necessidade urgente da realização de concurso público e o descumprimento da Lei que trata do Reposição Geral Anual - RGA, com o parcelamento do índice de forma impositiva. “Assim que formos tratando esses pontos mais urgentes vamos conversar com a categoria, apresentar as propostas conseguidas nas reuniões com o Governo e, assim, de forma democrática, decidir com os trabalhadores da Saúde os rumos a serem tomados”, informou o sindicalista. 


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