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´Se quiser voltar atrás, é um direito da Assembleia´, diz Taques


10-07-2015 12:25 - CAMILA RIBEIRO

O governador Pedro Taques afirmou, na tarde desta quarta-feira (8), que a Assembleia Legislativa deve se sentir à vontade para voltar atrás quanto à decisão de “doar” R$ 30 milhões de seu orçamento em favor do Governo do Estado.

O assunto gerou criticas de parlamentares, uma vez que, nos bastidores, a informação é de que o acordo não teria sido devidamente debatido e formatado, de maneira consensual, entre os deputados e a Mesa Diretora.

Taques, por sua vez, afirmou que foi procurado pela Mesa, na figura do presidente Guilherme Maluf (PSDB), do 1º vice e do primeiro-secretário da Casa, os deputados Eduardo Botelho (PSB) e Nininho (PR), respectivamente e, segundo o governador, eles é que falaram sobre a "doação" dos R$ 30 milhões.

“Recebi a vista do Maluf, do Botelho e do deputado Nininho, que fazem parte da Mesa Diretora, e me falaram dos R$ 30 milhões. Agora, se quiserem voltar atrás, é um direito deles, não me cabe discutir”, afirmou Taques.

A declaração do governador foi dada após reunião com a equipe da Segurança Pública, para apresentação de novo modelo de gestão integrada da área.

Ainda na ocasião, o governador disse entender que respeita os parlamentares e que “cada deputado quer gastar o dinheiro de alguma forma e aí, cada um escolhe como se gasta”.

Polêmica

O anúncio da "doação" foi feito, na última segunda-feira (6), pelo governador Pedro Taques, durante solenidade de lançamento de programa de ações e obras, no Palácio Paiaguás.

Um dos questionamentos dos deputados é que compromissos da Assembleia estariam sendo deixados de lado para se priorizar a "doação" ao Governo.

O presidente da Casa, deputado Guilherme Maluf, por sua vez, disse que os deputados não podem “confundir as coisas”.

Segundo ele, os valores que serão “doados” ao Executivo são de recursos que virão extra orçamento da Casa.

Emendas

Conforme explicou o líder do Governo, deputado Wilson Santos (PSDB), 50% do montante “doado” ao Governo voltará ao Legislativo para que os deputados possam aplicar por meio de emendas de escolha livre.

O restante, segundo ele, será aplicado da seguinte fora: 6,5% para a Secretaria de Cultura, outros 6,5% para Esporte, 12% para a Saúde e 25% para a Educação. 


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