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SAÚDE: Obra de hospital pode ser retomada


10-07-2015 11:53 - YURI RAMIRES

A construção do novo Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), poderá ganhar reforços da bancada federal de Mato Grosso. A construção fica na Rodovia Palmiro Paes de Barros, Rodovia MT-040, que liga Cuiabá ao município de Santo Antônio do Leverger e conta com 8% da obra concluídos, no entanto, paradas desde o ano passado.

Ontem, a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (Ufmt), Maria Lúcia Neder, se reuniu com os deputados federais para tratar da retomada das obras do hospital. Segundo ela, diante das dificuldades da universidade para a conclusão, o apoio dos deputados é essencial.

A obra está sendo realizada em parceria entre a UFMT e Governo do Estado, orçada em R$ 120 milhões, a metade vem do Governo Federal e outros R$ 60 milhões de contrapartida do Governo do Estado. Conforme a reitora, há três anos a parte do Governo Federal já está em caixa, faltando apenas o pagamento do Estado.

Maria Lúcia destacou que apesar de ser um hospital universitário, a unidade é para todo o Mato Grosso. “Ao todo serão 300 novos leitos de alta complexidade”, lembrou. Segundo ela, a sociedade e a comunidade acadêmica estão preocupadas com a demora na retomada das obras.

O coordenador da bancada, deputado federal Ezequiel Fonseca, destacou que o tema é de suma importância ao Estado, que é a saúde pública. “Estaremos conversando com o governador para que em um pequeno prazo de tempo possamos inaugurar a unidade de saúde, não vamos medir esforços”, disse.

Logo, todos os deputados acordaram a intermediar a situação junto ao governo, para que alternativas sejam encontradas para permitir o prosseguimento da obra.

O próximo passo da reitoria será se reunir com o governador Pedro Taques, onde também será discutida a implantação do campus da UFMT em Várzea Grande.

Desde o começo, a obra de construção do novo HUJM esteve em meio às polêmicas. Operários que trabalhavam na construção, muitos haitianos e brasileiros de outros estados, paralisaram as atividades diversas vezes no ano passado por conta da falta de pagamento do consórcio responsável e até mesmo por falta de materiais utilizados na construção.

Em novembro do ano passado, o Governo do Estado e o consórcio romperam relações contratuais. Um novo processo licitatório ficou de contratar uma nova empresa, mas até agora não aconteceu também.

O contrato assinado com a antiga gestão da Secretaria de Estado de Cidades foi assinado em 2012, a obra estava prevista para ser entregue em maio de 2014, mas, como as demais obras prometidas para aquele ano, também não evoluiu.  


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