Setor quer participar em nova política
Próximo de anunciar incentivos fiscais de R$ 1,1 bilhão para uma indústria que está chegando a Mato Grosso, segundo informou o governador Pedro Taques (PDT), e que deverá acontecer ainda nesta semana, a Comissão Parlamentar de Inquérito da Renúncia e Incentivo Fiscal recebeu de diversas entidades de classe propostas que serão analisadas em conjunto com a remessa do projeto de Lei do Poder Executivo que irá alterar a Política de Incentivos Fiscais em Mato Grosso.
Pedro Taques assinalou que nos próximos dias além de anunciar novos incentivos e benefícios, vai remeter a apreciação dos deputados estaduais, a nova legislação dos incentivos fiscais que será adotada a partir de agora para que o melhor seja aplicado em busca de resultados para Mato Grosso.
“Sabemos e queremos os incentivos fiscais, pois eles serão importantes para consolidar o crescimento de Mato Grosso, mas com regras claras, transparentes e principalmente que assegurem resultados positivos para Mato Grosso e para sua gente, com a geração de emprego e renda”, disse o governador Pedro Taques.
Já para o relator da CPI da Renúncia e Incentivos Fiscais, Max Russi (PSB), segmentos da indústria, do comércio e do setor produtivo querem participar e ajudar no que for melhor para Mato Grosso.
“Estivemos reunidos com representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso – Famato; Federação das Indústrias de Mato Grosso – Fiemt; Federação do Comércio – Fecomércio; a Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT; Universidade Estadual de Mato Grosso – Unemat; a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB seccional Mato Grosso; Federação e Câmara de Dirigentes Logistas – CDL; Conselho Regional de Contabilidade – CRC e Conselho Regional de Administração – CRA, esperamos poder construir uma grande proposta junto com o governo do Estado para que tenhamos regras mais claras, transparentes e eficientes”, disse Max Russi (PSB).
O relator da CPI lembrou que o governo do Estado através da atuação do secretário de Desenvolvimento Econômico – SEDEC, Seneri Paludo, fez um brilhante trabalho coletando propostas e exemplos de vários Estados que têm regras melhor detalhadas que de Mato Grosso.
“Temos certeza de que as intenções são as melhores, de todos os lados, mas não dá para se comparar Goiás que tem um nível de desenvolvimento industrial muito maior que de Mato Grosso com o nosso Estado que ainda vive da produção primária”, disse Max Russi.
O secretário Seneri Paludo expressou sua confiança de que a legislação a ser apresentada é a mais moderna possível e vai ser melhorada ainda mais com a participação de todos os segmentos economicamente ativos.
“Já debatemos com todos os interessados e acreditamos que eles, assim como o governo Pedro Taques estão bem intencionados em buscar a solução no meio de todos os interessados, pois a ideia é fazer com que Mato Grosso, que é campeão na produção do agronegócio, possa também agregar valor nesta produção para que a industrialização chegue e se instale como parâmetro para avançarmos ainda mais em busca de resultados positivos para Mato Grosso e sua população”, explicou Seneri Paludo.
