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CUIDADOS COM A SAÚDE: Umidade do ar cai efica abaixo dos 30%


06-07-2015 12:27 - RAQUEL FERREIRA

Com a Umidade Relativa do Ar atingindo percentual abaixo de 30% nos horários mais quentes dos dias, os cuidados com a saúde devem ser redobrados, especialmente com crianças e idosos. Esta semana, a URA chegou a atingir índice de 26% na capital.

O médico Marcelo Sandrin relata que quanto mais baixa a umidade relativa do ar, mais prejudicial para o organismo. Explica que o ar deve chegar aos pulmões com 100% de URA.

O organismo é preparado para atingir esse percentual e se encarrega de aquecer, filtrar e umedecer o ar. Porém, para o sistema respiratório alto trabalhar de maneira adequada e sem demandar muito esforço do corpo é necessário complementar que o ambiente conte com uma umidade superior a 60%. “Nesse patamar, existe um conforto para o organismo, que se encarrega de a umidade necessária para levar aos pulmões. Abaixo de 30%, podemos tratar como clima desértico. Sofremos muito com essa situação”.

Além da baixa umidade, os próximos meses contarão com a elevação da temperatura e excesso de poluentes em suspensão, com a chegada das queimadas. Para Sandrin, até setembro a situação será ainda mais grave.

Quando as queimadas começam o ar fica muito pesado em decorrência dos elementos químicos em suspensão. Todo esse material,
aliado à falta de umidade, vai para o pulmão, ocasionando problemas respiratórios.

Como forma de evitar agravamento dos problemas de saúde, Sandrin recomenda que as pessoas ingiram bastante líquido, exceto as que têm restrições, e usem métodos caseiros para melhorar a umidade.

“Sempre oriento sobre o uso de toalhas molhadas abertas nos ambientes. Na hora de dormir, o ideal é colocar uma toalha de cada lado
da cama. Sempre brinco, se encontrarem outro método mais eficaz, eu compro”. O médico lembra que a superfície de água deve ser ampla para garantir uma umidificação adequada dos ambientes. “Se for uma vasilha pequena, a água vai evaporar, como sempre ocorre, mas não vai garantir a umidificação adequada”.

Como crianças e idosos têm a saúde mais frágil e desidratam com mais facilidade, a atenção para esse público deve ser redobrada para evitar problemas mais graves.

Recomenda que diante do aparecimento de sintomas relacionados a problemas respiratórios, deve-se procurar um médico para acompanhamento.


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