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Estado dos "marajás": Governo Taques pagou até R$ 164 mil num único mês a 111 servidores


02-07-2015 14:58 -

Pelo menos dois servidores receberam acima de R$ 140 mil reais em proventos, logo no primeiro mês do governo Taques
R$ 700 mil reais. Esta é a quantia paga pelo governo Pedro Taques, logo no primeiro mês de mandato, a 10 servidores do estado, os chamados marajás, sendo que um chegou a contabilizar em recebimentos a exorbitante quantia de R$ 164 mil reais em um único mês.
Eles fazem parte de um seleto grupo de privilegiados que compõe uma 'panelinha' de 111 servidores, entre os quais 44 são procuradores do estado, que receberam em janeiro um salário maior que o da presidente da República.

O governador Taques não fez questão de tocar no assunto, embora tenha falado bastante sobre corrupção e até combatido o salário de R$ 25 mil dos procuradores da Assembleia Legislativa, além de falar em enxugamento de cargos comissionados.

Ao contrário, Taques tentou esconder os salários 'turbinados'- e conseguiu - pelo menos até a semana passada, quando o Gabinete de Trasnparência foi provocado por alguns servidores, que exigiram o demonstrativo da folha de pagamento dos três primeiros meses do atual governo, que estavam até então inacessíveis.

Mesmo assim, a trasnparência ainda é artigo de luxo. O novo modelo de demonstrativo parece ter sido elaborado para dificultar a consulta, isso quando não indiponibiliza os dados, que ainda permanecem escondidos nos meses de fevereiro, março, maio e junho.
O curioso é que o governador Pedro Taques assinou na última sexta-feira, 26, dois termos de cooperação com o ministro da Controladoria-Geral da União, Valdir Moysés Simão, de transparência na administração pública e na conscientização da população no combate à corrupção.

Sem contar que o governador e sua equipe econômica assinam hoje os decretos regulamentares da Reforma Administrativa que enxuga o tamanho da máquina administrativa do Poder Executivo. Com a regulamentação, teoricamente, todo cidadão saberá quanto o Estado de Mato Grosso gasta com a folha de pagamento. A transparência, no entanto, vai ficar por enquanto somente no discurso e na imprensa palaciana.

O caso dos supersalários é somente um ítem no pacote de malversação do dinheiro público que compõe um mosaico que ainda inclui pelo menos 150 compras, algumas que ultrapassam os R$ 5 milhões, sem o devido processo licitatório.

Outro dado curioso, é que a maioria do 'marajanato' se encontra na classe dos procuradores, de onde o governador é oriundo. Entre eles, está também o Procurador Geral da Prefeitura de Cuiabá, Rogério Galo, que continua recebendo do estado, até porque pode fazer a opção pelo maior salário.

Dois servidores ganharam acima de R$ 140 mil reais logo no primeiro mês do governo Taques.

Do Muvuca Popular
 


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